11/12/2019 às 11h55min - Atualizada em 11/12/2019 às 11h55min

Sazonalidade faz preço do pescado subir e outras espécies viram alternativas de consumo

Levantamento Secon/Dieese revela que após cinco meses consecutivos de queda no valor do pescado, o peixe apresentou elevação de preço no mês de novembro

A alta nos preços do pescado é esperada no fim do ano, mas desta vez o aumento do preço da carne bovina contribuiu para que o preço do peixe disparasse por conta do aumento do consumo do produto. (Foto: Agência Belém)
   
Após cinco meses consecutivos de queda no valor do pescado comercializado nos mercados municipais da capital, o peixe apresentou elevação de preço no mês de novembro. É o que aponta o estudo divulgado nesta quarta-feira, 11, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“O aumento do preço do peixe do final do ano é esperado devido à sazonalidade típica desta época. Entretanto, o que alavancou ainda mais o disparo no valor do peixe é a elevação do preço da carne bovina também no mês de novembro, levando a população a consumir mais o peixe e o frango”, explicou o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena.

Entre os pescados com maiores elevações de preço no mês de novembro, segundo pesquisa Secon/Dieese estão o camurim, com alta de 14,40%; seguido do xaréu, com 9,29%; da sarda, 9,06%; do bagre, 7,88%; do mapará, 6,85%; da dourada, 6,45%; da pirapema, 5,63%; da gurijuba, 5,09%; do cachorro de padre, 5,02%; do aracu, 4,51%; da piramutaba, 4,44%; do filhote, 4,30%; do curimatã, 3,25%; do peixe pedra, 3,05%; da pescada branca,1,98%; do peixe serra, 1,96%; e do pacu, com alta de 1,61%.

Como alternativa, o secretário municipal de economia, Rosivaldo Batista, destacou “a necessidade do diálogo direto com os peixeiros, a fim de barganhar descontos ou, ainda, a opção pela compra dos pescados que tiveram queda de valor, apresentados mensalmente nas pesquisas da Secon com o Dieese”.

As principais espécies que apresentaram quedas de preços no mês de novembro foram a traíra, com recuo de 18,54%; seguida da tainha, com queda de 8,48%; da corvina, com -8,31%; da uritinga, com -7,82%; do cação, -3,39%; do surubim, -2,61%; da arraia, -1,75%; do tambaqui, -1,55%; e da pratiqueira, com queda de 1,06%.



Média geral - Mesmo com o aumento no mês anterior, houve queda no comportamento do preço do pescado nos últimos 12 meses, devido às sequenciais baixas nos valores do produto, conforme o estudo Secon/Dieese.

Em destaque na análise dos últimos 12 meses estão a piramutaba, com recuo de 15,96%; seguida do surubim, com queda de preço de 12,69%; da corvina, -11,74%; do cachorro de padre, -11,08%; da tainha, -8,75%; da uritinga, -8,32%; da traíra, -7,26%; da pescada amarela, -7,05%; do bagre, -7,02%; da dourada, -6,96%; da gurijuba, -6,50%; da pescada gó, -5,94%; da pescada branca, -4,98%; do tucunaré, -4,74%; do tambaqui, -2,82%; e do mapará com queda de preço de 2,67%.

Ainda segundo as pesquisas, também no período de janeiro a novembro de 2019 várias espécies de pescado continuaram apresentando quedas de preços, como a traíra, com recuo de 29,70; seguida da corvina, com queda de 17,96%; da uritinga, com -14%; do tambaqui, -13,38%; do surubim, -11,93%; do tamuatá, -11,50%; do filhote, -7,08%; da tainha, -6,08%; da piramutaba, -5,78%; do peixe serra, -5,64%; do tucunaré, -4,87%; da pescada amarela, -3,68%; e da pratiqueira, com queda de preço de 2%.
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