20/05/2020 às 14h52min - Atualizada em 20/05/2020 às 14h52min

Faculdade produz sabão para doar a asilos e moradores de rua

Segundo os especialistas, sabão é mais eficaz que álcool gel na hora da higienização das mãos

Assessoria de Comunicação da Faculdade
Com edição do belem.com.br
O sabão é uma substância capaz de quebrar gorduras e, por isso, consegue destruir a parte externa do vírus (Foto: Pixabay)
       
Água e sabão. O simples ato de higienizar as mãos por 20 segundos é capaz de evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Essa é umas das principais medidas de prevenção recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Especialistas afirmam que o sabão é considerado até mais eficaz do que o uso do álcool 70%.

O sabão é uma substância capaz de quebrar gorduras e, por isso, consegue destruir a parte externa do vírus, matando o novo coronavírus. Sabendo disso, a Faculdade UNINASSAU Belém colocou em prática o projeto de produção de sabão a partir do óleo de cozinha usado, com o apoio do coordenador dos cursos de Engenharia. Ao todo, serão produzidos 200 litros de sabão. A distribuição será realizada na próxima segunda-feira (25) para asilos e moradores de rua de Belém.

A coordenadora do projeto e professora do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Faculdade, Miroslawa Luczynski, garante que a eficácia do sabão no combate ao novo coronavírus é essencial. "A higienização através da lavagem das mãos é muito mais eficaz. A utilização do álcool gel é somente nos casos em que você não tem acesso à água e sabão naquele momento. Mas se você chega em um local com uma pia e um álcool gel ao lado, use a pia, lave as mãos com água e sabão", orientou.

O óleo e cozinha foi reutilizado como o ingrediente principal para a fabricação. "Recebemos cerca de oito litros de óleo de cozinha que já foi utilizado. É muito importante que seja uma reutilização desse material, porque contém maior teor de gordura, necessária para produzir o sabão por conta da concentração. Também usamos outros materiais, como sabão em pó, detergente, álcool (etanol) e soda cáustica", explicou a professora.

A equipe do curso de Engenharia responsável pelo projeto fez o processo químico no laboratório da Faculdade, localizada na Unidade Quintino, em Belém. Três dias foram necessários até que o sabão estivesse pronto para a utilização.

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