A maioria das espécies são de Tartaruga-Oliva. (Foto: Projeto Suruanã)
Durante essa semana mais de 100 filhotes de tartaruga marinha foram soltos na praia da Princesa, na Ilha de Algodoal. A maioria das espécies são de Tartaruga-Oliva, de nome científico epidochelys olivacea. A ação foi coordenada pelo projeto Suruanã e contou com a participação de moradores e pescadores da localidade.
Segundo Josy Barbosa, coordenadora de campo do projeto, já foram liberados mais de 700 filhotes de tartarugas durante o desenvolvimento do Suruanã. "Porém, este quantitativo pode ser bem maior porque as equipes de voluntários não podem percorrer todas as praias do litoral para monitorar e identificar o maior número possível de ninhos", afirma.
O projeto Suruanã, que há 10 anos pesquisa as tartarugas marinhas no litoral paraense, vem acompanhando a reprodução desses animais e monitorando ninhos com ovos na região entre os municípios de Curuçá e Maracanã. Todos os filhotes passam por um processo de identificação biométrica antes de serem soltos no mar.
As tartarugas levam de 25 a 30 anos para chegar a idade adulta para poder reproduzir. As fêmeas normalmente voltam ao lugar onde nasceram para depositar os ovos, neste caso, na Ilha de Algodoal. Nos último 3 anos, o Suruanã identificou e catalogou mais de 200 tartarugas marinhas adultas somente na região de Curuçá e Maracanã.