Mulher imunizada sem ser parte de grupo prioritário é investigada em Bragança

Engenheira recebeu vacina em hospital no qual trabalhou na reforma

(Foto: Breno Esaki/Agência Saúde)

   
A Promotoria de Justiça de Bragança instaurou procedimento extrajudicial para apurar denúncias sobre mulher que teria recebido a vacina imunizante contra o novo coronavírus sem estar incluída nos grupos prioritários que devem ser vacinados. 

De acordo com as denúncias, o caso teria ocorrido no Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria, e a suspeita teria trabalhado como engenheira na reforma do local. Além de burlar a regra, ela também publicou o ato nas redes sociais. “Ainda não se sabe como ela fez para tomar a vacina, mas a suspeita é que ela tenha utilizado a influência do marido que seria médico e trabalha no hospital”, disse o promotor do caso, Francisco Simeão de Almeida Júnior.

Começou nesta última terça-feira (19) a primeira fase do Plano Estadual de Vacinação em Bragança. Nessa etapa, somente profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados devem ser imunizados. 

O promotor explica que a mulher suspeita de ter tomado a vacina não se enquadra em nenhuma das hipóteses do plano de vacinação e requisitou aos envolvidos que prestem informações ao Ministério Público sobre o assunto. Caso seja comprovada que houve ilegalidade, os responsáveis podem responder por ato de improbidade administrativa.