13/04/2021 às 15h30min - Atualizada em 13/04/2021 às 15h30min

Psicóloga alerta para os cuidados com os transtornos compulsivos por conta da pandemia

Especialistas chamam esses transtornos de ‘coronafobia’

Redação do Belem.com.br
Com informações da Assessoria da Instituição
Uma saída para o problema é transformar essa nova realidade, a exemplo do uso de máscaras e álcool em gel, algo comum no dia a dia. (Foto: Freepik)
     
Há um ano o Brasil vem enfrentando a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Sentimentos como incerteza e ansiedade tomam conta da maior parte das pessoas. Com o número crescente dos casos e figuras públicas perdendo suas vidas por conta da covid-19, muitas pessoas acabam desenvolvendo transtornos compulsivos e de ansiedade.

Os especialistas na área chegaram até a criar um novo termo para esses transtornos ‘coronafobia’. Segundo a psicóloga do Hapvida, Raissa Nóbrega, a ‘coronafobia’ é desenvolvida em virtude de algum ato, de forma desordenada e desproporcional ao momento vivido. "A pessoa acaba adotando comportamentos exagerados e compulsivos, lavando a mão de hora em hora ou criando um pânico ao pensar que precisa sair de casa", explicou Raissa.

A psicóloga ainda alerta que, caso esses transtornos não tenham um acompanhamento correto, podem ser agravados, chegando a um quadro depressivo. Segundo estudos preliminares, em virtude da pandemia, muitas pessoas têm aumentado o consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e substâncias lícitas ou desenvolvido um quadro de estresse.

"É provável que pessoas as quais tenham um quadro de ansiedade sofram mais com tudo isso. O que estamos percebendo é um aumento no número de pessoas apresentando sintomas de ansiedade, como depressão", pontuou.

Recomendação

Uma saída para o problema, na avaliação da especialista, é transformar essa nova realidade, a exemplo do uso de máscaras e álcool em gel, algo comum no dia a dia. "As pessoas precisam entender que para diminuir o número de casos, cada pessoa precisa focar no seu cuidado pessoal diário, e na saúde física e mental. E também ter o cuidado com a higiene pessoal; como chegar em casa e trocar de roupa, limpar os objetos da rua, para assim manter a nossa segurança e a de nossos familiares", recomenda.

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