Até o fim do ano escolar de 2022-2023, o programa deve alcançar cerca de 1,5 milhão de crianças. (Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil)
A Organização das Nações Unidas, por meio do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) junto com autoridades venezuelanas anunciaram essa semana que chegaram a um acordo para o fornecimento de alimentos a crianças em idade escolar no país, que sofre crise humanitária provocada por um colapso econômico.
Segundo o PMA, a proposta é atingir inicialmente 185 mil crianças e, até o fim do ano escolar de 2022-2023, deve alcançar cerca de 1,5 milhão. A desnutrição infantil tem aumentado na Venezuela de forma mais aguda diante da crise econômica.
Grupos de ajuda humanitária pressionam há muito tempo o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para que ele permitisse que o PMA distribua ajuda alimentar no país. A oposição política acusa o governo de Maduro de condicionar a ajuda alimentar estatal à lealdade política, porém Maduro nega essa informação.
Para o diretor executivo do Programa Mundial de Alimentos, David Basley, investir nas condições escolares é a melhor forma para dar autonomia à população atingida. "Acreditamos que a escola é a plataforma mais apropriada para alcançar as comunidades de maneira independente", afirmou Beasley.