Os agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) realizam a primeira fase da ação que visa obter informações sobre o mosquito transmissor da dengue. Serão instaladas armadilhas para capturar o Aedes aegypti em residências previamente cadastradas em Belém. Ao todo são 769 casas nos bairros do Guamá, Sacramenta e Pedreira. No total, 27 bairros serão percorridos por 245 agentes da Sesma durante o trabalho que tem duração prevista de uma semana. A ação precisa ser refeita a cada dois meses, para que se possa verificar em quais locais há maior risco da doença na cidade.
Como funciona
Segundo a Sesma, durante a ação, dois agentes de saúde vão até a casa do morador, que já foi cadastrado há um mês, e se tiverem autorização, vão entrar e instalar a armadilha, chamada de ovitrampas, recipientes que simulam o ambiente para a procriação do Aedes aegypti. Nesses recipientes são colocadas água e levedura de cerveja para atrair a fêmea do mosquito - que coloca de 50 a 100 ovos por dia. Durante uma semana a secretaria monitora esse processo e depois encaminha para o Laboratório de Entomologia. De acordo com o resultado da análise, serão traçadas estratégias para o combate à dengue no município.
Casos em Belém
Ainda de acordo com a Sesma, de janeiro até 14 de abril já foram registrados 154 casos de dengue no município de Belém. No mesmo período do ano passado o registro foi de 133 casos. Houve um crescimento de 16,66% em relação a 2020. Já o número de casos de chikungunya em 2021, de janeiro até agora foram registradas duas ocorrências. No mesmo período do ano passado foram 16, o que corresponde neste ano a uma redução 12,5% . Em relação à Zika, há dois anos nenhum caso é confirmado em Belém.