O filme é produção do Teatro Experimental de Insurgências Amazônicas. (Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa)
O curta paraense Alumiá, da diretora e atriz Iracy Vaz, é uma das atrações do Festival Curta Campos do Jordão 2021, que começou na última quarta-feira (20) e vai até domingo (24) de outubro, no formato virtual. O filme, que foi gravado em Santo Antônio do Tauá, fala das mulheres nordestinas que migraram para a região da Amazônia no início do século XX. É possível assistir o curta na internet.
A cidade, localizada no nordeste do Pará, foi a escolhida para a produção pelo fato de ter sido fundada por migrantes nordestinos. Além disso, a cidade também fez parte da história real de duas cearenses que migraram para lá: Maria Quitéria e Ana Lourenço, bisavós de Iracy Vaz, o que conferiu ao filme um aspecto autobiográfico e ancestral.
No curta, o espectador é levado pelas tarefas cotidianas de Antônia, interpretada por Iracy. E, em meio aos seus afazeres, Antônia prepara-se para o dia da Alumiação, tecendo as coroas fúnebres para honrar os seus mortos. Mas, durante a tarde, recebe duas visitas muito esperadas para uma conversa sobre ancestralidade, trânsitos migratórios, família e força feminina.
Além de Iracy, o curta conta com a participação das atrizes Pauli Banhos e Andreia Rezende, que também assina o figurino. Tarcisio Gabriel e Wan Aleixo assinam a direção de fotografia e edição. O projeto teve patrocínio do edital Preamar, da Fundação Cultural do Pará. O filme é uma produção desenvolvida pelo coletivo de artistas do Teatro Experimental de Insurgências Amazônicas (Teia).