A recomendação foi realizada por meio de uma nota técnica. (Foto: Divulgação/Pixabay)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou que orienta os Centros Regionais de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde a aplicarem a dose de reforço da vacina contra a covid-19 na população maior de 18 anos, que já tenha tomado a segunda dose de qualquer imunizante contra a doença. Assim, em breve, toda a população maior de 18 anos deverá tomar a dose de reforço (3ª dose).
Segundo a diretora de Epidemiologia, Daniele Nunes, essa decisão tem como base os estudos científicos atuais que reforçam que diferentes vacinas contra a covid-19 têm a capacidade de produzir memória imunológica e amplificar a resposta imune com a dose de reforço ao esquema vacinal inicial na população em geral. “A recomendação de dose de reforço está prevista na Nota Técnica nº 43/2021 do Ministério da Saúde”, informou.
Conforme essa Nota Técnica, a aplicação de uma dose de reforço da vacina para todos deverá ser administrada seis meses após a última dose do esquema vacinal primário, segunda dose ou dose única, independentemente do imunizante aplicado e a vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro, Pfizer/Comirnaty, ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral, Janssen ou AstraZeneca.
“Dessa forma, a Sespa recomenda aos municípios que ofertem a dose de reforço de vacinas contra a Covid-19 para toda a população maior de 18 anos, desde que essa população já tenha recebido a série primária de vacinação há cerca de seis meses ou mais do imunizante.
Danielle Nunes lembrou que a covid-19 é a maior pandemia da história recente da humanidade causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), que provoca infecção respiratória aguda potencialmente grave. Trata-se de uma doença de elevada transmissibilidade e distribuição global. “O espectro clínico da infecção pelo novo coronavírus é muito amplo, podendo variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa”, observou.
Por isso, a vacinação é a forma mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. “Apenas a imunização em massa protege todas as pessoas da comunidade e diminui o risco de contágio, os casos graves e os óbitos”, assegurou.