09/10/2019 às 15h15min - Atualizada em 09/10/2019 às 15h15min

Imagem peregrina de Nossa Senhora visita o Ver-o-Peso

Uma missa vai marcar o momento de fé em um dos mais conhecidos pontos turísticos da capital paraense

Portal Belém
Agência Belém e Assessoria de Imprensa da Diretoria da Festa de Nazaré
A Santa passará por pontos como a praça do Relógio, Feira do Açaí, Pedra do Peixe, Mercado Bolonha e Mercado de Ferro (Foto: Agência Belém)

Uma missa presidida pelo padre Nilton César Reis, da Paróquia Cristo Peregrino, marcará o ponto alto da visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré ao maior complexo de feira livre do Brasil, o Ver-o-Peso, nesta quinta (10), a partir das 5h30.
 
A visita conta com a organização da Arquidiocese de Belém, Movimento de Cursilhos da Cristandade, Instituto Ver-o-Peso, Trabalhadores do Complexo Ver-o-Peso e Diretoria da Festa de Nazaré. A caminhada partirá da Praça do Relógio, seguindo para a Feira do Açaí, Pedra do Peixe, Mercado Bolonha, setores da feira e Mercado de Ferro, onde será celebrada a missa, por volta de 7h.
 
Ver-o-Peso – A casa de “Haver o Peso” foi criada no ano de 1625 e, a partir de 1627, ano considerado de fundação do local, o Ver-o-Peso passa a se consolidar como maior entreposto de mercadorias da região Norte, acompanhando o crescimento da cidade e se adequando às modernidades trazidas pelo auge da economia da borracha na capital paraense, já no final do século XIX.
 
Atualmente, o complexo compreende a feira tradicional, com 815 permissionários, a do açaí, com 131 feirantes; o Mercado Francisco Bolonha ou de Carne, como é mais conhecido, com 96 permissionários; o Mercado de Ferro ou de Peixe, com 98 vendedores; e a chamada Pedra do Peixe, com 160 permissionários, totalizando 1.300 pessoas.
 
Em quase quatro séculos de funcionamento, o Ver-o-Peso se mantém firme com volume de R$ 1 milhão em comercialização de produtos e serviços diariamente. A imagem do mercado de carne ou de ferro é conhecida mundialmente pela arquitetura singular em ferro trazida pelos ingleses. O Complexo tem quatro elementos tombados pelo Instituto do Patrimônio, Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 1977.

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