17/10/2019 às 10h24min - Atualizada em 17/10/2019 às 10h24min

Quando inclusão e diversão andam unidas

Iniciativas mostram a importância de incluir todos os tipos de clientes

belem.com.br
Rosana Pinto
Um exemplo de iniciativa que busca valorizar a pessoa com deficiência é o Vitinho Park (Foto: Divulgação)
Segundo uma pesquisa divulgada em 2015 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,2% da população brasileira possuem algum tipo de deficiência, o que corresponde a mais de 12,8 milhões de pessoas. Apesar dos dados não serem recentes, pouca coisa mudou de 2015 para cá.

Apesar dos números, no Brasil, as pessoas apresentam muitas dificuldades ao lidar com as deficiências. Desde a abordagem ao relacionamento, são muitas as dúvidas que permeiam sobre o assunto. Muitos ainda confundem as deficiências com doenças, quando na verdade, elas apenas impõem, em casos específicos, a necessidade de adaptações. Por isso, é imprescindível que todos saibam como se relacionar e tratar esta parcela da sociedade.

E, por isso, no Shopping Bosque Grão-Pará este cuidado no relacionamento é uma premissa para todos os espaços e eventos do estabelecimento, desde sua inauguração, principalmente aqueles voltados especificamente para o público infantil.

“O shopping está sempre preocupado com a diversidade dos nossos clientes. E isso vai muito além de pensar em rampas de acesso, para os cadeirantes, por exemplo; elevadores e banheiros adaptados. A gente procura ser muito inclusivo nas nossas ações, tanto nas realizadas pelo próprio shopping quanto para instituições de fora, que trabalham com pessoas que precisam de inclusão social”, afirma o gerente de marketing do shopping, João Vyctor Fonseca.

Um exemplo de iniciativa que busca valorizar a pessoa com deficiência é a vinda do Vitinho Park para o estacionamento do shopping Bosque Grão Pará, um espaço onde os brinquedos têm se destacado por permitir que qualquer pessoa possa se divertir com conforto, segurança e, sobretudo, inclusão.

Recentemente, o auxiliar administrativo Alexsander Barra levou um amigo cadeirante para momentos de diversão no park. Ele destaca valores como educação, cordialidade, empatia e humanização, que fizeram a diferença no tratamento recebido. Para ele “inclusão é algo que realmente apreciamos e batalhamos para estar presente nos lugares”.

“O ambiente do park e dos brinquedos é seguro, limpo e organizado, preço justo, a opção de passaporte também é um diferencial importante”, avalia Alexsander.

Inclusão

O shopping oferece, além da acessibilidade exigida para todos os estabelecimentos, treinamento para que os funcionários se relacionem com as mais diversas necessidades, como deficiências auditivas e visuais, TEA (Transtorno do Espectro Autista), Síndrome de Asperger, dislexia, esquizofrenia, entre outras. Alguns dos critérios de acessibilidade e acompanhamento incluem espaços com condições de acessibilidade arquitetônica para pessoas com deficiência, sinalização tátil, sinalização visual, equipamento eletromecânico (elevadores, esteiras rolantes), banheiros adaptados, espaço para atendimento adaptado, mobiliário adaptado, entre outros.

O líder de segurança do shopping, Kleydson Pinto, reforça que o estabelecimento conta com uma equipe preparada para lidar com a diversidade dos clientes. “A gente procura conversar com os inspetores a respeito de situações que aconteceram no nosso próprio dia a dia e também sobre experiências que nós já tivemos outras vezes dentro do próprio shopping. Na época do circo, nós também vivemos muito essa questão da inclusão. Eu mesmo fui protagonista de uma história, por ter carregado um garotinho no colo e o ajudado a entrar no circo”, lembra Kleydson Pinto.

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