13/01/2022 às 09h55min - Atualizada em 13/01/2022 às 09h55min

Exposição resgata memórias do jornalismo impresso, em Belém

A visitação é gratuita e conta com programações paralelas

Assessoria de Imprensa
Com edição do Belem.com.br
É preciso levar comprovante de vacinação. (Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa)
                
Em homenagem ao aniversário da capital paraense, a exposição "Belém Viva Belém" traz as "Memórias do Nosso Jornalismo Impresso" ao longo de 200 anos, destacando notícias que marcam a história da cidade. A visitação é gratuita e pode ser feita no 2º e 3º pisos do shopping localizado na BR-316, de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 22h.

Com curadoria da professora de História da Arte, Rosa Arraes, a primeira parte da exposição mostra a primeira edição de vinte dos mais duradouros jornais impressos de Belém, a começar pelo "O Paraense", de 1822 - primeiro jornal impresso no Pará. "A partir dele, proliferaram jornais de diferentes órgãos, escolas, religiões, sociedades secretas. Alguns com periodicidade regular, outros circularam em apenas um número, em homenagem a uma pessoa ou a alguma data histórica.", conta Rosa Arraes.
Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa


A exposição elenca notícias que foram de grande importância ao longo destes duzentos anos, nas áreas de educação, ciência, política, arte, meio ambiente, cidade, sociedade, economia etc. Nos levantamentos de mais de dezenas de histórias do jornalismo em Belém, ficou constatado que o jornal impresso possui um grande valor cultural, simbólico e documental. E para dar conta desta relevância histórica, foi necessário recorrer aos arquivos, principalmente de centenas de periódicos que permitem compreender e narrar um pouco de cada jornal que será apresentado na exposição.

A Homenagem aos Jornalistas

Duas das maiores referências estão sendo homenageadas nesta mostra. O jornalista e empresário Rômulo Maiorana, que faria 100 anos em 2022, foi um dos mais importantes empreendedores da comunicação.

Outro homenageado é Paulo Maranhão que completaria 150 anos. Viveu até os 94 anos escrevendo para o jornal Folha do Norte. Foi considerado o jornalista mais antigo do mundo em atuação. Humberto de Campos descreveu a paixão dele pelo jornal com a seguinte frase: "Folha do Norte, por ela vivia, por ela morria".

A segunda parte da mostra conta a história de três jornais que são referência para o jornalismo impresso e para o estudo da Belém que guardamos na memória: "O Paraense", "A Província do Pará" e "Folha do Norte". Todos encerraram suas atividades, mas continuam vivos nos arquivos das instituições da cidade.

As charges no jornalismo da cidade de Belém

O humor também conta a história do jornalismo impresso de Belém. Na virada do século passado, multiplicaram-se os jornais humorísticos literários, que defendiam principalmente o divertimento e o riso com seus desenhos e charges. Com humor, levavam as críticas ao mais alto teor irônico. Por isso, a exposição apresentará a biografia de seis chargistas: Manuel do Amaral (séc. XIX); Theodoro Braga e Nicephoro Moreira (virada do séc. XIX para o XX); Angelus (década de 30); Andrelino Cotta (década de 50) e Biratan Porto (séc XXI).
Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa


Programação paralela

Para conhecer melhor sobre esses momentos do jornalismo impresso nos séculos XIX e XX, o Castanheira Shopping, em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), oferecerá ao público uma rodada de debates com historiadores e jornalistas que, com suas experiências e conhecimento, abordarão a importância que os impressos tiveram na construção da democracia e dos direitos à cidadania em nossa Belém.


Mesa 01 - Dia 14/01 - às 17hs

Tema 1: "O Uso dos Jornais para o Pesquisador" - com Profª. Dra. Magda Ricci (Diretora do Centro de Memória da Amazônia-UFPA)

Tema 2: "O papel do jornalismo nos processos políticos" – com a jornalista Franssinete Florenzano (sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP)

Mediadora: Profª. Dra. Regina Lima - Vice-diretora da Faculdade de Comunicação da UFPA


Mesa 02 - Dia 21/01 - às 17h

Tema 1: " O Paraense" (1º Jornal no Norte do Brasil 1822) – com a Profª. Ms. Michele Barros (Profa. de História da Escola de Aplicação UFPA e Sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP)

Tema 2: "Imprensa alternativa no Estado do Pará" – com o jornalista e Escritor Paulo Roberto Ferreira
Mediador: Hilbert Nascimento -Presidente da FUNTELPA


Mesa 03 - Dia 28/01 - às 17h

Tema 1: "Jornais e Revistas no Modernismo Paraense" – com o Prof. Dr. Aldrin Moura de Figueiredo (Prof. do Programa de Pós-Graduação de História da UFPA e sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Pará´- IHGP)

Tema 2: "A charge na imprensa paraense" – com o jornalista e Prof. de História Ms. Walter Pinto (ASCOM /UFPA)

Mediador: Prof. Rodrigo Vieira - Diretor de Marketing TV Liberal

Serviço
Exposição "Belém Viva Belém - Memórias do Nosso Jornalismo Impresso"
Período: até 31 de janeiro
Horário: de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 22h.
Local: 2º e 3º pisos do Castanheira Shopping (BR-316 – Km 01 -S/N).

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