09/02/2022 às 14h51min - Atualizada em 09/02/2022 às 14h51min

EUA informa detecção da variante Ômicron em animal silvestre

A descoberta foi em um cervo de cauda branca

Com edição do Belem.com.br
Reuters
Há cerca de 30 milhões de cervos da cauda branca nos Estados Unidos. (Foto: Freepik)

                                                                               
Pesquisadores descobriram a variante Ômicron em cervos de cauda branca em Nova York, nos Estados Unidos (EUA), levantou preocupações de que a espécie, que chega a 30 milhões nos Estados Unidos, possa se tornar hospedeira de uma nova cepa de coronavírus. O anúncio foi feito nessa terça-feira (8).


O sangue e algumas amostras de zaragatoas nasais de 131 cervos capturados em Staten Island, em Nova York, revelaram quase 15% tinham anticorpos contra o vírus. A descoberta sugeriu que os animais tinham infecções anteriores por coronavírus e eram vulneráveis ​​a repetidas reinfecções com novas variantes, disseram pesquisadores liderados por cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia.
 

“A circulação do vírus em uma população animal sempre aumenta a possibilidade de voltar aos humanos, mas, mais importante, oferece mais oportunidades para o vírus evoluir para novas variantes”, informou Suresh Kuchipudi, microbiologista veterinário da Penn State.


Descoberta

Esta não é a primeira vez que o variante Ômicron foi detectado em um animal selvagem. Em agosto de 2021, o Governo dos Estados Unidos disse que encontrou os primeiros casos mundiais de covid-19 em cervos selvagens em Ohio, expandindo a lista de animais conhecidos por terem testado positivo para a doença.

Embora não haja evidências de que animais estejam transmitindo o vírus para humanos, a maioria das infecções por coronavírus foi relatada em espécies que tiveram contato próximo com uma pessoa com covid-19, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA.


A descoberta foi baseada em amostras coletadas de veados meses antes da variante fortemente mutante Omicron surgir para substituir a variante Delta anteriormente dominante em pessoas em países ao redor do mundo.


O USDA já havia relatado COVID-19 em animais, incluindo cães, gatos, tigres, leões, leopardos da neve, lontras, gorilas e martas (mamífero e carnívoro).


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