06/12/2022 às 10h50min - Atualizada em 06/12/2022 às 10h50min

Cristina Kirchner pode ser condenada à prisão nesta terça-feira (6)

Entenda as acusações que Cristina Kirchner enfrenta na Justiça argentina

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, enfrenta uma série de acusações na Justiça. (Foto: Juan Mabromata/ AFP)


A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, enfrenta uma série de acusações na Justiça, e o processo mais recente terá seu veredito nesta terça-feira (6).

O Ministério Público acusa a peronista de ter liderado uma organização de pessoas que contratou 51 obras viárias (com dinheiro público) do empresário de construção Lázaro Báez, que teria pagado aos dirigentes políticos para conseguir esses contratos.

Cristina é acusada de ter chefiado essa associação criminosa que teria fraudado o Estado argentino em US$ 1 bilhão.

Todas as obras supostamente superfaturadas foram feitas no estado de Santa Cruz, o reduto político de Cristina e Néstor Kirchner (marido de Cristina, que faleceu em 2010).

Cristina se diz inocente, e afirma que é vítima de perseguição política.

De qualquer forma, ela tem foro privilegiado por ser a vice-presidente (na Argentina, qHotesur

Esse caso é parecido com o Los Sauces: a família Kirchner é dona de hotéis no sul da Argentina. Báez e López teriam pagado diárias sem que os quartos tenham sido ocupados —ou seja, seria uma outra forma de lavar dinheiro.


Cadernos da propina

Um motorista teria escrito um caderno com as anotações de onde ele entregava dinheiro durante os governos de Cristina Kirchner. Esse caderno foi encontrado e levado à Justiça.em ocupa esse cargo também tem o posto de presidente do Senado).

Esse é o primeiro processo judicial que Cristina enfrenta que chefa à fase final. Ela, no entanto, tem outros processos na Justiça que ainda estão abertos.

Esse caso é vinculado ao processo de envolvimento com o empresário Lázaro Baez.

Cristina e seus filhos Máximo e Florência Kirchner tinham uma empresa chamada Los Sauces S/A. De acordo com os promotores, essa empresa fingia que alugava propriedades para justificar para a Receita a origem de dinheiro ilícito.

Com infomações do G1



 


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