“Vai ter uma crise, alguém criando uma ruptura institucional, querendo parar a eleição, isso já está desenhado”. (Foto: Divulgação)
“Vai ter uma crise, alguém criando uma ruptura institucional, querendo parar a eleição, isso já está desenhado” – a declaração, feita ontem pelo pré-candidato do Pros à Presidência da República, Pablo Marçal, aponta para um fenômeno em curso no país: a postura de torcedor que parte do eleitorado brasileiro vem manifestando nas eleições 2022.
Marçal, que vem rodando o país, vê clima de extremismo. “O brasileiro não está na configuração de cidadão. Está na configuração de torcedor. E de torcida organizada ainda”, avaliou. O pré-candidato reiterou que teme pelo desfecho da disputa. “Infelizmente, com o cenário que foi construído, a gente vai ter uma barbárie”.
Ele defende que a população tenha consciência de que política é apenas parte da vida das pessoas. “Não faz sentido a gente achar que nossa vida é política. Nossa vida é produzir, é cuidar da família, é cuidar da própria vida”, finalizou.
