21/12/2022 às 12h40min - Atualizada em 21/12/2022 às 12h40min

Ministério Público pede cassação do registro de Beto Faro; entenda

Processo não altera diplomação do senador eleito no Pará

Com edição da Redação Belem.com.br
Beto Faro foi eleito senador da República pelo Pará nas últimas eleições. (Foto: Reprodução)


O Ministério Público Eleitoral (MPE) ingressou junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA), na noite de terça-feira (20), com uma representação contra o senador eleito pelo Pará, deputado federal Beto Faro (PT), por captação ilícita de sufrágio (compra de votos de eleitores), nas eleições 2022. A ação também alcança outras quatro pessoas.

No processo, são relacionados ainda Josenir Nascimento (1º suplente de Beto Faro), Leny Campêlo (2º suplente), Luiz Fernando Lisboa e Octávio Augusto Pacheco. Procurado, o MPE informou que não poderia dar detalhes sobre a representação, porque ela está sob sigilo.

Porém, o caso envolve suposta compra de votos por meio de ticket alimentação. A proposta ilícita teria sido feita a Faro por diretores de uma grande empresa que tem contratos com o governo do Pará e um grupo de WhatsApp do Instituto de Gestão Previdenciária do Pará (Igeprev), com a promessa de aumentar de 500 a 800 mil os votos no candidato petista.

A denúncia chegou ao MPE através de uma pessoa que participou de uma das reuniões para discutir o assunto e gravou a conversa, já periciada pela Polícia Federal.

De acordo com dados que constam no sistema de Consulta Pública Unificado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a distribuição do processo ocorreu por sorteio, tendo sido definido como relator o Juiz Auxiliar Marcus Alan de Melo Gomes.

Com informaçoes do Portal O Liberal


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