17/07/2023 às 08h12min - Atualizada em 17/07/2023 às 08h12min

Clubes do Remo e Paysandu organizam campanha de doação de sangue

Clássicas torcidas paraenses se unem em grande mobilização entre torcedores para contribuir com a rede mantida pelo Hemopa, em Belém

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Pará
Divulgação
A sede da Fundação Hemopa abriu suas portas para campanha beneficente dos clubes do Remo e Paysandu. Os torcedores voluntários irão assistir ao clássico embate que acontecerá às 20h, desta segunda-feira, dia 17, no estádio do Mangueirão, pelo Campeonato Brasileiro da Série C. 

A campanha “Doadores Futebol Clube" como é chamada a ação, teve como objetivo a promoção da agenda de responsabilidade social dos times e contou com a presença de torcida de cada um e seus mascotes, Leoa e o Lobo. Essa iniciativa foi demonstra todo o sentimento de união e solidariedade dos torcedores, por meio da doação de sangue. 

A longo prazo, essa é uma ação que poderá ter um impacto significativo na vida de pessoas, que dependem de transfusões de sangue visto que cada doação salva em torno de 4 pessoas. Ao todo foram 210 bolsas de sangue coletadas, que poderão ajudar 840 pacientes internados na rede hospitalar pública do estado do Pará.

O presidente do Paysandu, Maurício Ettinger, comentou a importância da ação. “Nós fazemos uma ação social chamada Doadores Futebol Clube, juntamente com a Hemopa, onde fomentamos a cultura do RexPa por meio dessas ações sociais. Nesse momento agora nas férias, as pessoas continuam precisando da doação, todos os dias.  de julho. Então, olha, tá todo mundo aqui, tem gente que chegou de madrugada, e até agora, tá sendo uma campanha linda”, comentou a profissional. 

Essa parceria entre o Hemopa e grandes clubes de futebol como o Remo e Paysandu é essencial para a ampliação de maiores números de doadores, além de estimular a união entre os torcedores e propagar a conscientização sobre a doação de sangue. 

A comerciária Luciana Rodrigues, uma das doadoras da campanha, comenta sobre o impacto da iniciativa. “Tem 22 anos que eu sou doadora. A minha primeira doação foi numa campanha externa. É um sentimento de empatia, né? Porque a gente tem que se colocar num lugar do outro. Eu estou doando, mas pode ser que um dia eu possa precisar assim como alguém da minha família. Como eu sou fenotipada também, sempre quando me chamam, eu venho. Gostaria de parabenizar os times que estão com essa campanha, junto com Hemopa, e que façam mais vezes essas campanhas, porque a rivalidade mesmo é só dentro do campo, fora nós temos que estar todos unidos”, acrescentou a doadora.

O estudante João Pedro Rodrigo doou sangue pela primeira vez. “Muito boa a minha primeira vez, a minha família toda já é doadora e vim fazer parte, né? Ajudar a salvar vidas como os clubes estão fazendo, tanto o Remo como o Paysandu, incentivando a gente a vir doar, é uma satisfação ver isso acontecendo. 

Carlena Gama, diretora de Responsabilidade Social pelo Clube do Remo, também destacou o papel social da iniciativa dos clubes. “Sabemos a importância dessa campanha o ano todo, mas principalmente em julho, em que é preciso manter os estoques do banco de sangue abastecidos. Eu, como uma paciente que precisou de transfusão de sangue, pude sentir na pele a força de uma torcida unida. Acredito que essas duas grandes torcidas juntas são capazes de fazer grandes ações e que a gente possa, a partir de ações como essa, entender a função de uma torcida e que a rivalidade aconteça apenas dentro das quatro linhas”, concluiu a diretora.
 

 

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