25/07/2023 às 09h59min - Atualizada em 25/07/2023 às 09h59min

Três paraenses participam da mostra literária do Museu do Amanhã

“Sai-Fai: ficção científica à brasileira” será aberta nesta terça-feira, dia 25, no Rio de Janeiro

com edição da Redação Belem.com.br
O Liberal
Reprodução
Três paraenses participam da mostra de literatura expandida “Sai-Fai: ficção científica à brasileira”, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. A mostra inicia nesta terça-feira, dia 25, com as contribuições das ilustradoras Winny Tapajós e Tai Silva, e do escritor Bruno Apolonio. O Museu do Amanhã é um dos principais museus do Brasil com exposições contemporâneas de vanguarda que misturam diversas linguagens ao mesmo tempo.

‘Sai-Fai’ é um desdobramento da oficina de contos de ficção especulativa homônima realizada pelo Laboratório de Atividades do Amanhã, que contou com mentores especializados com uma variedade de temas que permitiram a criação de histórias ficcionais com diferentes visões de futuro. A experiência reúne trechos dos contos escritos ao longo do projeto, além de ilustrações de dez ilustradores de estéticas diferentes.

A ilustradora Winny Tapajós assina as ilustrações dos contos “Kuará - O sol nasce para todos”, de Gyulia Felix, do Rio de Janeiro, e “Na tempestade vermelha”, de Bia Sá, também do Rio de Janeiro. Já Tai Silva, de Mairi, assina a ilustração do conto “Novas memórias para Brasília”, de Elisa Ferreira, de Brasília. E o escritor paraense Brunno Apolonio, de Belém, participa com o conto “Aos pés de Guaymiaba”.

Ao todo, 19 autores de todas as regiões do Brasil fabularam em contos sobre realidades alternativas, utopias, distopias e aventuras fantásticas. A oficina também resultou em um livro digital, com os textos e as ilustrações de dez ilustradores brasileiros, que poderá ser acessado via QR Code disponibilizado no espaço físico da exposição. Os contos que dão origem à mostra são inspirados em movimentos como o afrofuturismo e o futurismo indígena.

"A mostra é um projeto autoral do Museu do Amanhã que reúne uma diversidade de visões especulativas sobre o futuro a partir do olhar de novos autores e ilustradores com ampla representatividade territorial, étnica, de gênero, orientação sexual, e anticapacitista. Em ‘Sai-Fai’ a principal ferramenta tecnológica é a imaginação, que se une à literatura, artes visuais e realidade aumentada", conta Bruna Baffa, Diretora Geral do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura.

O projeto contou com cinco mentores especializados: o escritor e roteirista Alexey Dodsworth, a jornalista e pesquisadora Lidia Zuin, a pesquisadora e curadora indígena Trudruá Dorrico, o roteirista e escritor Afrofuturista Ale Santos e, ainda, a pedagoga e escritora Afrofuturista Lu Ain-Zaila. Entre os gêneros da literatura revisitados estão o terror, thriller, contos psicológicos, roteiro de podcast e até humor.

O visitante será transformado em leitor por meio de um espaço que cruza literatura, artes visuais, audiovisual e a experiência de realidade aumentada “Herança”, proposta pelo coletivo 2050. A ativação, que poderá ser acessada por meio de um QR Code em uma escultura na mostra e no Instagram do Museu, dá vida às palavras, sotaques e personagens do universo Sai-Fai.
 

 

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