08/06/2023 às 08h12min - Atualizada em 08/06/2023 às 08h12min

Ações do Estado garantem qualidade e segurança dos alimentos para famílias paraenses

Desde março de 2023, ‘Banco de Alimentos’, da Ceasa, já entregou quase 1,5 mil cestas de alimentos a famílias em situação de vulnerabilidade social

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Pará
Agência Pará
Além da fiscalização dos alimentos de origem animal e vegetal, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o Governo do Estado desenvolve ações de qualificação voltadas aos manipuladores de alimentos, através da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), e de arrecadação de hortifrutis para doação a famílias em situação de vulnerabilidade social da Região Metropolitana de Belém, pelo projeto ‘Banco de Alimentos’, coordenado pelas Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa).

A inspeção, o registro e a certificação das agroindústrias que processam produtos de origem animal e vegetal estão entre as atribuições da Adepará para que os alimentos cheguem aos consumidores paraenses com qualidade e segurança sanitária, sem riscos à saúde.

“Todas as fases de produção passam por inspeção de maneira criteriosa, desde a recepção da matéria-prima, processamento tecnológico do produto, embalagem e expedição. Tudo isso para que a gente possa ter o fornecimento de alimentos com qualidade, isentos de pragas, doenças ou qualquer tipo de contaminação que possa afetar a saúde da população”, alerta Jamir Macedo, diretor geral da Adepará.

No ato da compra de produtos de origem animal, os consumidores devem verificar se consta o selo de inspeção do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou Serviço de Inspeção Federal (SIF). Produtos de origem vegetal também possuem selo de qualidade. Esse é um dos cuidados ressaltados no Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, celebrado nesta quarta-feira (7). 

Cursos

A Diretoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Disan), da Seaster, realiza qualificações voltadas para garantia da política de segurança alimentar e nutricional no Pará, visando melhorias nas diversas ações que envolvem o direito à alimentação. Em maio, trabalhadores dos equipamentos socioassistenciais e a manipuladores de alimentos dos municípios do Marajó, entre eles, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Muaná, Soure e Salvaterra, participaram de uma ação educativa. 

“Compartilhamos ensinamentos sobre boas práticas de manipulação de alimentos, que têm como intuito mostrar para o manipulador como devem ser seguidos todos os requisitos para entregar um alimento de qualidade e seguro pro seu consumidor final, além disso, orientar que, se um alimento for manipulado de forma errada, pode trazer doenças transmitidas por esse alimento contaminado. No final da palestra, os participantes são certificados como manipuladores de alimentos, que é um importante passo para a inserção destes trabalhadores no mercado de trabalho”, explica Luiza Dornelas, nutricionista dos cursos da Seaster.

Reaproveitamento

Desde março deste ano, o projeto ‘Banco de Alimentos’, da Ceasa, já entregou quase 1,5 mil cestas de alimentos a famílias paraenses em situação de vulnerabilidade social. Em parceria com os permissionários que comercializam no complexo, a Ceasa passou a arrecadar frutas, legumes e verduras com qualidade que seriam descartados e não comercializados para doação. 

Uma equipe multiprofissional de nutricionistas, engenheiros de alimentos e gastrônomos garantem a seleção, sanitização e higienização dos alimentos hortifrutis que são doados, evitando desperdício. O objetivo é alcançar mil famílias por mês, inicialmente.

“Diariamente, em torno de 10 toneladas de alimentos eram descartadas pelos comerciantes, sendo que boa quantidade dos alimentos ainda tinha qualidade nutricional, era própria para o consumo, mas era eliminadas por diferentes motivos, a exemplo de uma banana fora do cacho ou uma cenoura sem um formato tradicional que não era vendida. O programa visa arrecadar todos esses alimentos que, antes, eram descartados, e fazer com que eles, após uma análise, sejam entregues para famílias em situação de insegurança alimentar”, destaca Raimundo Santos, presidente da Ceasa.
 
 
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