21/04/2020 às 09h58min - Atualizada em 21/04/2020 às 09h58min

Policlínica Metropolitana vai atender pacientes com sintomas respiratórios agudos

A partir desta terça-feira (21), a Policlínica passa a funcionar como unidade exclusiva para consultas e exames em suspeitos de Covid-19

Agência Pará
Com edição do belem.com.br
A Poli Metropolitana vai agilizar o atendimento a pessoas com suspeita de Covid-19 (Foto: Marcelo Seabra/ Agência Pará)
      
A difícil situação vivida na rede de saúde pública da Região Metropolitana de Belém devido à pandemia de Covid-19 levou o governador do Pará, Helder Barbalho, a determinar nesta segunda-feira (20) que a Policlínica Metropolitana – unidade inaugurada neste ano pelo governo do Estado – atenda, em regime de porta aberta (sem necessidade de encaminhamento da Central de Regulação) pacientes com sintomas respiratórios agudos. A determinação é que esse atendimento exclusivo já seja oferecido a partir desta terça-feira (21), das 7 às 22h.

A Poli Metropolitana, que funciona na Avenida Almirante Barroso, em Belém, vai facilitar o diagnóstico de suspeita de Covid-19. Os pacientes passarão por consulta e os exames laboratoriais necessários, além de tomografia, para verificação da condição pulmonar.

“Os pacientes serão encaminhados para fechar diagnóstico, fazer tomografia, os exames laboratoriais. Vamos triar esses pacientes para, se for caso de internação, regular para os hospitais. Se for para recuperação em casa, prescrever a medicação e orientar o isolamento”, informou Luiz Fausto da Silva, diretor técnico da Policlínica.

Mais tomógrafos - Segundo o governador Helder Barbalho, os diagnósticos fechados na Poli Metropolitana podem servir “como retaguarda para o sistema municipal da Região Metropolitana”. O governador também já determinou o reforço nas ambulâncias, “para ajudar no fluxo de pacientes, na mobilização em favor da saúde pública do nosso Estado”.

“Também estamos contratando tomógrafos móveis, para que cada Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da capital possa ter tomógrafo às proximidades, para fazer um laudo da condição pulmonar dos pacientes, além de tomógrafos nos Hospitais de Campanha. São iniciativas que buscam fortalecer a rede de saúde, diminuir a pressão sobre a Atenção Básica e reforçar o atendimento para nossa população”, assegurou Helder Barbalho.

Com 52 consultórios, equipada e com profissionais habilitados, a Poli Metropolitana tem capacidade para fazer até 1.000 atendimentos por dia, entre consultas e exames. A coleta de material de suspeitos de Covid-19 será realizada na Poli Metropolitana, para análise no Laboratório Central do Estado (Lacen).

“O perfil da Poli é fechar o diagnóstico de maneira mais precisa possível, ajudando o sistema a direcionar o paciente para o tratamento correto. Se ele é de baixa complexidade vai para casa; se for de média, para o Hospital de Campanha, no Hangar, e se precisar de outros cuidados vai para o Hospital Abelardo Santos ou Santa Casa”, acrescentou Luiz Fausto da Silva.

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