04/08/2020 às 16h39min - Atualizada em 04/08/2020 às 16h39min

Domingo da Acessibilidade retoma programação nos museus

Atividade contará com três intérpretes de libras e um profissional de audiodescrição

Agência Pará
Com edição do Belem.com.br
Domingo da Acessibilidade e da Inclusão estava com as atividades suspensas por conta da pandemia. (Foto: Secult / Mário Quadros)
   
O Domingo da Acessibilidade e Inclusão, programação coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), voltará às atividades no próximo domingo (9). O encontro está marcado para ocorrer no Museu de Arte Sacra, no horário das 9h às 16h. O evento seguirá todos os protocolos de higienização para combater a covid-19.

Criada pela Portaria Nº 051 de 2020, O Domingo da Acessibilidade e Inclusão está previsto para ser realizado sempre no segundo domingo de cada mês. Para essa ocasião, a atividade contará com três intérpretes de libras para as visitas monitoradas das pessoas surdas e um profissional de audiodescrição.

O objetivo é tornar as práticas de acessibilidade serviços cada vez mais comuns e cotidianos nos museus do Pará, como explica Armando Sobral, diretor do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM). “Nossa ideia é que se torne uma experiência permanente, regular e que depois possa ser desenvolvida em outros museus. O Museu de Arte Sacra será o primeiro a receber, na sala da Sacristia”, informa.

O acervo disponibilizado ao público será amplo, passando por materiais sacros, arqueológicos, arte contemporânea e materiais etnográficos. Peças que trazem origens europeias, amazônicas e Indígenas. Cada uma delas, retiradas de seus museus de origem, um trabalho em equipe que envolve as diretorias e servidores.

“Quando você descreve essa perspectiva, é necessário fazê-los ver, e aqui essa audiodescrição vai acontecer e eles poderão tocar em algumas peças. É um processo de sensibilização. O que nós privilegiamos para esse próximo domingo é falar da volumetria da peça, descrever o olhar, falar do que é a historia”, conta Dayseanne Ferraz, técnica em Gestão Cultural e pesquisadora do SIMM, que ajudou na disposição de algumas peças para a iniciativa. 

Para Anselmo Paes, diretor do Museu do Círio, a escolha de cada item foi fundamental para o reconhecimento através do tato e ainda pela história da Amazônia. “Eu fiz uma seleção para que eles visualizem, com foco justamente nessa sensibilidade. Foi escolhida uma casa feita de partes de cerâmica, que será higienizada no momento do toque”, destaca.

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