20/08/2020 às 16h18min - Atualizada em 20/08/2020 às 16h18min

Governo planeja prorrogar auxílio emergencial até dezembro

O valor para os próximos vencimentos ainda não está definido

Redação
O benefício visa ajudar a população mais vulnerável. (Foto: Leonardo Sá/Agência Senado)
   
O presidente da República, Jair Bolsonaro, garantiu que o Auxílio Emergencial será prorrogado até o final de 2020. A declaração foi feita nesta última quarta-feira (19), durante cerimônia no Palácio do Planalto. O valor para os próximos vencimentos ainda não está definido, mas, na avaliação do presidente, os atuais R$ 600 'está alto'. O benefício, criado originalmente pelo Congresso, visa ajudar a população mais vulnerável economicamente do país.


Na ocasião, Jair Bolsonaro afirmou que os R$ 600 são muito onerosos para a União. "Isso não é dinheiro do povo, porque não está guardado. Isso é endividamento. E se o país se endivida demais, você acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então, os R$ 600 é muito”, avaliou. 

Na fala, o presidente já sinalizou média de valores. “Alguém da Economia falou em R$ 200, eu acho que é pouco. Mas dá para chegar em um meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano", pontuou. 

No ato, o presidente sancionou algumas medidas provisórias (MP) aprovadas pelo Congresso Nacional. Uma que institui o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (MP 944/20); outra criando o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (MP 975/20); e por fim, a que cria o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (MP 975/20).

Ao lado de Bolsonaro, o ministro da Economia Paulo Guedes disse que ao longo da pandemia as medidas para aumentar o crédito foram aperfeiçoadas para chegar a todas as empresas. O titular da pasta voltou a falar sobre a lei do Teto de Gastos. Comparou a medida que limita as despesas públicas a uma casa.

“O teto é o seguinte: não aguento mais, não sei fazer, boto um teto. Agora, um teto sem as paredes e com piso subindo é uma questão de tempo. Então vai ter um momento em que nós vamos ter que enfrentar isso e travar o piso e recuperar o espaço para os investimentos públicos e para as decisões corretas. Enquanto isso não houver, o teto é indispensável”, afirmou Guedes

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