31/08/2020 às 09h34min - Atualizada em 31/08/2020 às 09h34min

Vacinação contra sarampo é prorrogada até 31 de outubro

Até o momento, apenas 5,8% do público-alvo foi vacinado

Agência Brasil
Com edição do Belém.com.br
A principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação. (Foto: José Pantoja/Sespa)
    
Vários estados do Brasil permanecem com um índice elevado de casos de sarampo. Com 4.713 infecções até julho de 2020, o Pará está na liderança no número de registros da doença. Por conta desse cenário, o Ministério da Saúde prorrogou a vacinação contra o sarampo, da população de 20 a 49 anos, até 31 de outubro.


O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa contaminada pode infectar até 18 indivíduos. Isso ocorre porque a disseminação do vírus se dá pela via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

Segundo dados das secretarias estaduais de saúde, apenas 5,8% do público-alvo foi vacinado até o momento. A vacinação é a principal medida de prevenção e controle do sarampo. Para ampliar essa estratégia de combate, o Ministério da Saúde enviou 4,3 milhões de doses a mais da vacina para os estados.

Cenário

De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, neste ano, até 25 de julho, foram confirmados 7.293 casos de sarampo em 21 estados, entre eles: Pará (4.713 casos – 64,6%); Rio de Janeiro (1.241 casos – 17%); São Paulo (721 casos – 9,9%); Paraná (305 casos – 4,2%); e Santa Catarina (111 casos – 1,5%).

No momento, 11 estados estão com circulação ativa do vírus. Cinco deles (Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina) concentram o maior número de casos confirmados, totalizando 7.091 (98,3%) registros. O país registrou cinco óbitos por sarampo, sendo três no Pará, um no Rio de Janeiro e um em São Paulo.

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