05/09/2020 às 14h00min - Atualizada em 05/09/2020 às 14h00min

Publicação sobre fruteiras da Amazônia orienta produtores

A obra é gratuita e visa contribuir para gerar novas oportunidades de renda

Embrapa Amazônia Oriental
Com edição do Belém.com.br
21 espécies de fruteiras nativas, exóticas ou nacionais fazem parte da publicação. (Foto: Ronaldo Rosa)

   
Com o objetivo de auxiliar o planejamento da produção comercial e o desenvolvimento da região, a Embrapa Amazônia Oriental está disponibilizando a publicação “
Calendário de Fruteiras na Amazônia: Nativas e Exóticas”. A obra orienta, de maneira simples e com recursos visuais, o cultivo de 21 espécies frutíferas.

De autoria da pesquisadora Walnice Nascimento e da jornalista Kélem Cabral, a publicação é uma síntese de mais de duas décadas de estudos com fruteiras da região. A obra traz embasamento científico aos sistemas de produção dessas espécies, de forma a gerar novas oportunidades de renda e contribuir para a conservação da biodiversidade amazônica.


As espécies do Calendário dividem-se em cinco grupos: nativas amazônicas com uso consagrado (açaí, cupuaçu, castanha-do-brasil, bacuri, taperebá e jenipapo); nativas amazônicas promissoras (araçá-boi, muruci, uxi, pequiá, abiu, bacupari, grumixama e camu-camu); nativa do Brasil (pitanga); exóticas de cultivo atávico, (carambola, fruta-pão, abricó e sapotilha); e exóticas de cultivo recente (mangostão e rambutã). 

Ao todo, são nove fases ilustradas na obra: preparo de mudas em viveiro, plantio de mudas em campo, crescimento vegetativo, troca de folhas, floração, pico de floração, frutificação (fruto verde), semeadura e colheita/coleta de frutos. Organizadas dessa forma, as informações tornam mais fácil o planejamento mês a mês das atividades de produtores e viveiristas, otimizando recursos e maximizando a produção.

Mercado em ampla expansão

As frutas amazônicas alcançaram projeção nacional e internacional. O açaí já é conhecido mundo afora, assim como a castanha do Pará, mas outras frutas como o cupuaçu, o bacuri e o camu-camu começam a disputar a atenção do mercado para os mais diversos tipos de uso, muito além do prazer culinário.
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