07/10/2019 às 12h33min - Atualizada em 07/10/2019 às 12h33min

TRE cadastra eleitores de Muaná no processo de biometria

Esse é o último município paraense a passar pelo processo

Portal Belém
Assessoria de Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral
Até o momento, já são mais de 5,1 milhões de paraenses com seu título atualizado (Foto: Divulgação)

Nesta segunda-feira (07), o Tribunal Regional Eleitoral do Pará inicia o recadastramento eleitoral com biometria no último município paraense, Muaná, localizado no arquipélago do Marajó. Previsto para finalizar o processo total no dia 22 de novembro, o TRE do Pará será o primeiro tribunal de porte médio a concluir o recadastramento, entre os tribunais eleitorais, conseguindo atender mais de 5,5 milhões de eleitores, em 144 municípios, com grandes desafios geográficos. Até o momento, já são 5.123.83 paraenses com seu título atualizado, biometria cadastrada e direito garantido.
 
Além dos grandes centros, muitos municípios possuem comunidades afastadas da sua sede, posicionadas em zonas rurais de difícil acesso, zonas de garimpo e ribeirinhas, que demandam desafiadoras operações, envolvendo pessoas capacitadas e estrutura tecnológica e logística, para o cumprimento da importante missão de garantir ao cidadão o seu direito democrático de votar.
 
No Brasil, o TSE faz o cadastramento biométrico gradativo em todo o país e tem a meta de concluir a identificação de todos os eleitores até final de 2022. Atualmente, 107,8 milhões de cidadãos já são identificados pela biometria, o que corresponde a 73,35% do total de 147 milhões de eleitores. O Pará segue de forma contundente na realização da revisão biométrica obrigatória nos municípios que integram o estado, e fica cada vez mais próxima de ser o primeiro de médio porte no Brasil a concluir a biometria em 100% de seu território.
 
Confiabilidade – Com a adoção da biometria, o processo de votação praticamente excluiu a possibilidade de intervenção humana. Agora, a urna somente é liberada para votação quando o leitor biométrico identifica as impressões digitais do eleitor.
 
Histórico – Desde as Eleições Municipais de 2000, os brasileiros escolhem os seus representantes utilizando a urna eletrônica. No entanto, naquela época verificou-se que em um procedimento eleitoral ainda havia a intervenção humana: na identificação do eleitor. Isso porque nesse momento o mesário recebe os documentos do votante, verifica os seus dados, digita o número na urna eletrônica e, se o título fizer parte daquela seção e o eleitor não tiver votado ainda, libera a urna para que o cidadão vote.
 
No Pará, o primeiro município a utilizar o sistema foi Capanema, localizado no nordeste paraense, nas eleições de 2010. Atualmente no Brasil, 107,8 milhões de cidadãos estão com suas digitais cadastradas na Justiça Eleitoral e o TSE planeja concluir o cadastramento biométrico em todo o país, com a identificação de todos os brasileiros até 2022.

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