12/04/2022 às 14h18min - Atualizada em 12/04/2022 às 14h18min

Sobrevivente de acidente com ônibus em Santa Catarina precisa de ajuda

Julie dos Santos sofre com sérias sequelas físicas por conta do incidente

Rosa Borges - Redação Belem.com.br
O acidente aconteceu em janeiro de 2021. (Foto: Divulgação)

                                                                                                                  
A estudante paraense Julie Kathleen Pinto dos Santos, 20 anos, é uma das sobreviventes do acidente com o ônibus de turismo que saiu de Ananindeua com destino ao Estado de Santa Catarina, em janeiro de 2021, ocorrido na BR-376, em Guaratuba, região do litoral do Paraná.

Ao todo, 19 pessoas morreram e 33 pessoas ficaram feridas, entre elas, Julie Santos, que até hoje sofre com sequelas do acidente. Na época, ela viajava para estudar Administração em uma faculdade de Santa Catarina, mas seus planos foram frustrados. No acidente ela quebrou a bacia e rompeu o tendão de Aquiles e chegou a realizar quatro cirurgias em Curitiba, capital paranaense.

Segundo o pai da estudante, Walber Ronaldo Santos, ela enfrenta diversas dificuldades para sua locomoção. “A Julie precisa sempre da ajuda de um familiar, pois não consegue andar mais que dez minutos. Também não consegue ficar sentada muito tempo, devido às lesões neurológicas e dores crônicas que tem na coluna”, relata. Em função desses problemas, os médicos indicaram alguns procedimentos cirúrgicos, em caráter de urgência, que a família não tem condições de custear.

Raio-X da estudante. (Foto: Arquivo pessoal)

Raio-X da estudante. (Foto: Arquivo pessoal)

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“O primeiro procedimento é a colocação de um eletrodo medular, que custa R$ 215 mil, o segundo é a colocação de uma placa e mais quatro parafusos na coluna e uma infiltração que custa R$ 30 mil, que é o que mais queremos nesse momento, para que as dores crônicas que ela sente na coluna sejam minimizadas e assim ela possa ter qualidade de vida”, descreve o pai.

Ele apela para todos que puderem ajudar sua filha, que enfrenta o risco de atrofia muscular por falta desses tratamentos.

Segundo a família, a seguradora da empresa proprietária do ônibus “ajuda quando quer”, mas o tratamento de Julie é contínuo, não pode parar.

Veja o vídeo do estado de saúde da estudante:



Atualmente, a estudante está sem os medicamentos controlados, sem fisioterapia, sem as sessões de acupuntura; terapias solicitadas pelos médicos, mas que pela falta de recursos financeiros da família, se tornaram inviáveis, o que que preocupa a todos.

Serviço

Para obter mais informações e ajudar no tratamento de Julie Santos, o pai dela disponibilizou seu celular para os que quiserem contribuir de alguma forma. Basta entrar em contato com a família da estudante pelo (91) 98945-0395.
 


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