18/05/2022 às 14h07min - Atualizada em 18/05/2022 às 14h07min

Oito agentes de segurança pública sofrem atentados no Pará; quatro morreram

Os casos aconteceram em Belém, Ananindeua, Marituba e Moju

Luiz Antonio Pinto - Redação Belem.com.br
Oito agentes de segurança pública sofreram atentados em um período de cinco dias, no Pará. (Foto: Márcio Lelis / Arquivo Ag. Pará)

                                                                                                          
Os casos de ataques a agentes de segurança pública, em Belém e no Estado do Pará, estão sendo recorrentes nos últimos dias. De sexta-feira (13) até o fechamento desta matéria (quarta-feira, 18), oito agentes de segurança pública, dentre eles, guardas municipais, policiais militares, policial penal e um cabo da Aeronáutica, sofreram atentados, quatro morreram. Os casos aconteceram em Belém, Ananindeua, Marituba e Moju, na região Nordeste. 

De acordo com informações, os casos podem estar ligados a facções criminosas que agem nas casas penais do Pará. Roberto Magno Reis, Mestre em Segurança Pública, corrobora com este cenário. "Nós estamos presenciando uma escalada nos ataques aos agentes de segurança pública em decorrência de medidas de enfrentamento que são tomadas por facções ou grupos criminosos aliadas às facções. Isso está espalhado pelo Estado inteiro, mas a incidência na Região Metropolitana de Belém é maior", disse. 

Ainda de acordo com Roberto Magno Reis, a violência contra agentes de segurança é uma problemática recorrente e preocupante no Pará. "A violência será sempre uma constante na sociedade. O crime não acabará, o máximo que pode ser feito é diminuí-lo em determinadas circustâncias", salientou.

"Esses ataques a agentes de segurança pública ocorrem como uma certa ferramenta de barganha dos grupos criminosos, visando as atividades dentro ou fora das unidades penais", completou o Mestre em Segurança Pública, Roberto Magno Reis.

Durante entrevista coletiva, o titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Ualame Machado, disse que as ações do Estado serão preventivas. "Todas as linhas de investigação estão sendo analisadas pela Polícia Civil. Independente dos motivos, se for regalia ou não, o Estado não vai conversar o crime organizado. Nós vamos responder aos ataques feitos. Vamos trabalhar na prevensão", destacou.


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