25/05/2022 às 10h00min - Atualizada em 25/05/2022 às 10h00min

Anvisa alerta para o uso de máscara no combate à Varíola de Macaco

Segundo a OMS, há 131 casos registrados da doença fora do continente africano

Com edição do Belem.com.br
Agência Brasil
A Anvisa orientou sobre o uso de máscara para combate a proliferação da Varíola do Macaco, no Brasil. (Foto: Divulgação)

 

                                                                                        
Diante do aumento no número de casos da Varíola de Macaco, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota reforçando a necessidade de adoção de medidas "não farmacológicas", como distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus no Brasil.

A Varíola de Macaco é uma doença pouco conhecida porque a incidência é maior no continente africano. Até o momento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) há 131 casos registrados da doença fora do continente africano e 106 outros casos suspeitos, desde que o primeiro foi relatado em 7 de maio.

"A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população", diz a nota da Anvisa.

Ainda, de acordo com a Agência, essas recomendações protegem não só contra a Varíola e a covid-19, mas também contra muitas doenças infectocontagiosas.

"Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a covid-19, mas também contra outras doenças", reitera a Anvisa.

Prevenção

Diante do quadro, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitarar o cenário da Varíola dos macacos no Brasil. A medida, anunciada pela pasta nessa segunda-feira (23), tem como objetivo elaborar um plano de ação para o rastreamento de casos suspeitos e na definição do diagnóstico clínico e laboratorial para a doença.

"Até o momento, não há notificação de casos suspeitos da doença no país", informou o Ministério da Saúde, em nota. A pasta afirma que encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento sobre a doença.


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