03/06/2022 às 11h00min - Atualizada em 03/06/2022 às 11h00min

Prática do Manbol , criado em Belém, ganha o mundo

A modalidade que nasceu de uma brincadeira com o fruto da manga e virou um jogo

Rosa Borges - Redação Belem.com.br
Duas leis amparam a criação do esporte e reconhecem como modalidade esportiva. (Foto: Acervo pessoal)

                                                                                               
Uma modalidade que nasceu de uma brincadeira com o fruto da mangueira e que acabou virando um jogo. Foi assim que surgiu o manbol, jogo que utiliza duas bolas, com formato que lembra uma manga (fruta).

O idealizador dessa modalidade, Rui Hildebrando, explica que para tornar-se um esporte a modalidade precisou de alguns pré-requisitos.

“Pra virar esporte, ela precisa ter uma entidade administradora e por isso temos hoje a Federação, a Confederação, e a Federação Internacional. Portanto, são as entidades gestoras do esporte. Consolidando isso, temos as regras, que são fixas, e finalizando essa consolidação, nós temos competições esportivas. Tudo isso faz com que a modalidade seja consolidada”, reforça.

O esporte nasceu de uma brincadeira com a manga (fruto). (Foto: Acervo pessoal)

O esporte nasceu de uma brincadeira com a manga (fruto). (Foto: Acervo pessoal)



Duas leis amparam a criação do esporte e reconhecem como modalidade esportiva, são elas: a lei estadual 8.739 de agosto de 2018, e uma municipal de número 9.192, datada de janeiro de 2016.

O esporte já se espalhou pelo Brasil e por diversos países, garante seu idealizador. “Estamos definindo estratégias para fazer as pessoas conhecerem o esporte e praticarem a modalidade, que é a única no mundo que se pratica com duas bolas simultaneamente. Um esporte completo que tem características da Amazônia”, reforça.

Para difundir ainda mais o Manbol, haverá a competição denominada “Taça dos Cabanos”, com preparação por meio de seminários em quatro instituições de ensino superior: Unama, Uepa, UFPA e Esmac. A disputa final ocorrerá em agosto, congregando quase cem atletas.

A Escola Superior Madre Celeste (Esmac), instituição privada de ensino superior, com sede em Ananindeua, já inseriu a modalidade na sua grade curricular no curso de Educação Física. “A Esmac Ananindeua é a primeira faculdade do Pará que inseriu a modalidade na sua grade curricular. Teremos depois a UFPA, Unama e a Uepa , que já demonstraram esse interesse. É um esporte que tem base pedagógica, tem contextualização, tem uma história, conteúdo e foi desenvolvido dentro de um contexto ideal para as universidades”, descreve Rui Hildebrando.

Segundo ele, o período de veraneio será propício para difundir a modalidade nas praias do interior do Estado. “Vamos estar também nas praias com o Circuito de Verão, em Salinas e Mosqueiro, difundindo o esporte de uma forma muito ampla”, informou.
 


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