21/10/2022 às 08h00min - Atualizada em 21/10/2022 às 08h00min

Valor do pescado em Belém cai pela sexta vez consecutiva

O recuo mais expressivo foi registrado na pratiqueira, com queda de 15,03%

Com edição da Redação Belem.com.br
Agência Belém
Valor do pescado em Belém cai pela sexta vez consecutiva. (Foto: Fernando Sette / Arquivo Ag. Belém)

 

                                                                                                                                         
Na contramão aos diversos itens da cesta básica, o peixe comercializado nas feiras e mercados municipais de Belém apresentou nova queda de preço pela sexta vez consecutiva. 

A análise divulgada nessa quarta-feira (19), pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon), e Departamento intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Diesse/Pa), revela queda de preço na comercialização da maioria dos peixes pesquisados no mês de setembro.

Os recuos mais expressivos foram registrados na venda da pratiqueira, com queda de 15,03%; seguida da pirapema, 14,91%; pacu,11,98%; peixe pedra, 10,87%; dourada, 5,89%; aracu 5,83%; mapará, 5,48%; curimatã 4,44%; filhote, 3,38%; tamuatá, 3,31%; arraia, 1,69%; gurijuba, 1,09%; tambaqui, 1,00%; cachorro de padre, 0,63%; e a corvina com a baixa de 0,13%.

Segundo o secretário municipal de Economia, Apolônio Brasileiro, a sequência de quedas no preço do pescado tem sido recorrente. "Devido ao período favorável das marés e a própria sazonalidade, que garantem a grande oferta do produto nos mercados municipais. Por isso, este é o momento da população aproveitar para consumir o nosso pescado, já que é comum haver variações ao longo do ano”.

Valores

“Apesar desta ser a sexta queda consecutiva nos preços dos pescados comercializados nos mercados municipais, identificamos que, de janeiro a setembro de 2022, a maioria das espécies pesquisadas ainda continua cara e a grande maioria com reajustes superiores à inflação, calculada em 4,32%”, explicou o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena.

Os recuos mais significativos nos nove primeiros meses do ano, segundo pesquisa Secon e Dieese foram na arraia, com queda de 6,99%; seguida da piramutaba, 6,26%; corvina, 5,42%; mapará, 4,58%; e peixe pedra, com queda de 4,41%.

Já análise dos últimos 12 meses (setembro de 2021 a setembro de 2022) também mostra a média de valor em alta e com reajustes que superam a inflação, calculada em 7,19% (INPC/IBGE) para o mesmo período. Apenas a pirapema, 18,75%; tambaqui, 3,61%; e arraia, 3,12% apresentaram recuo de preço nesse intervalo.


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