24/11/2022 às 11h27min - Atualizada em 24/11/2022 às 11h27min

Fiscalização apreende uma tonelada de pescado ilegal em Tucuruí

O trabalho é da Semas, Ideflor-Bio e PM em cumprimento do período de defeso

Redação Belem.com.br
Com informações da Agência Pará
Trabalho de fiscalização resultou na apreensão de uma tonelada de pescado ilegal, uma motosserra, material de pesca, entre outros itens. (Foto: Divulgação)

Aproximadamente uma tonelada de pescado foi apreendida durante uma ação integrada de fiscalização, realizada no Lago de Tucuruí entre os dias 3 a 19 deste mês por servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), com apoio da Polícia Militar. Foram apreendidas as espécies pescada branca, mapará e tucunaré.

De acordo com a Instrução Normativa Interministerial MPA/MMA nº 13, de outubro de 2011, o período de defeso da bacia hidrográfica dos rios Gurupi e Tocantins, onde está inserido o Mosaico de Unidades de Conservação (UCs) Lago de Tucuruí, ocorre anualmente de 1º de novembro até 28 de fevereiro.

Além do pescado, as equipes de Semas e Ideflor-Bio também apreenderam uma motosserra e material de pesca utilizado na atividade ilegal. Foram confiscados ainda 7 panos de malha de 5cm; 1 pano de malha de 6cm; 13 panos de malha de 7cm; 71 panos de malha de 8cm; 2 panos de malha de 10cm; 3 panos de malha de 12cm; 10 panos de malha de 14cm. 

No total, 107 panos de malhadeiras, que equivalem a 10.700 metros de malhadeiras, foram apreendidos; 5 arpões de pesca de mergulho subaquática; 2 pares de pé de pato; 6 viseiras de mergulho e uma lanterna.

“A fiscalização foi realizada em atividades baseadas em rondas fluviais diurnas e noturnas, com vistorias nas embarcações e em acampamentos de pescadores, além de vistorias a veículos em barreiras terrestres. Além da fiscalização, as equipes também tentam sensibilizar os pescadores e comunidade local a respeito da necessidade de respeitar o período reprodutivo dos peixes, para evitar a extinção de ocorrência das espécies no local”, afirmou Tobias Branches, coordenador de fiscalização da Semas. 


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