A menos de dois meses do início do carnaval de Belém, ainda não há definições com relação à subvenção paga pela Prefeitura de Belém às escolas de samba da capital. Diante disso, seis agremiações carnavalescas que integram o Grupo Especial do Carnaval de Belém - Rancho Não Posso Me Amofiná, Império de Samba Quem São Eles, Escola de Samba da Matinha, Associação Carnavalesca Xodó da Nega, Os Colibris e Acadêmicos de Samba da Pedreira, protocolaram nessa segunda-feira (19), documento na Fundação Cultural do Município de Belém (FUMBEL), informando que não terão condições de se apresentarem no concurso promovido pela entidade.
Os desfiles do primeiro, segundo e terceiro grupo estão previstos para ocorrer na Aldeia Amazônica “Davi Miguel”, localizada no bairro da Pedreira, entre os dias 10 a 17 de fevereiro de 2023. Entre os motivos, segundo os presidentes das escolas de samba, estão: o pouco tempo para se construir um carnaval de qualidade, o valor da subvenção repassado pela Prefeitura de Belém às agremiações carnavalescas e o alto custo do material utilizado pelos carnavalescos.
Os representantes das seis agremiações, que assinam o documento, pedem respeito às instituições do Samba, que reúnem milhares de pessoas, entre artistas, representantes das comunidades e profissionais de diversas categorias, que durante todo o ano trabalham nos barracões e quadras para realizarem uma grande festa.
O portal Belem.com.br entrou em contato com a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), que informou, por meio de nota, a seguinte situação: "A Fundação Cultural de Belém informa que o Edital do Carnaval 2023 está aberto e que a Fumbel aguarda as inscrições das escolas dos primeiro, segundo e terceiro grupos até o dia 30 de dezembro".