29/12/2022 às 12h07min - Atualizada em 29/12/2022 às 12h07min

Cientistas desenvolvem exame de sangue capaz de identificar Alzheimer

Mais barato e rápido que os testes atuais, o novo método pode acelerar o tratamento da doença

O novo exame para constatar o alzheimer traz menos sofrimento para o paciente. (Foto: Reprodução)


Um novo e inédito capítulo se inicia no tratamento da doença de Alzheimer. Ainda que sob validação, pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, EUA, desenvolveram um exame de sangue para diagnosticar a doença de Alzheimer sem a necessidade de uma custosa ressonância magnética ou da dolorosa punção lombar, testes comumente utilizados para confirmar o quadro clínico.

Na nova descoberta, utiliza-se uma amostra de líquido cefalorraquidiano (LCR), coletada na parte inferior das costas. Mais barato de se fazer, o teste pode permitir um diagnóstico rápido da doença, o que significa que o tratamento pode ser iniciado mais cedo, trazendo mais qualidade de vida ao enfermo.

Para chegar ao novo exame, o cientistas testaram 600 pacientes em vários estágios da doença de Alzheimer e descobriram que os níveis da proteína amiloides, indicador importante de Alzheimer, se correlacionaram bem com os níveis da proteína tau (outro indicador de Alzheimer) no LCR e podiam distinguir com segurança a doença de Alzheimer de outras doenças neurodegenerativas.

Os níveis de proteína também correspondiam estreitamente à gravidade das placas amilóides e dos emaranhados tau no tecido cerebral de pessoas que morreram com Alzheimer.

O próximo passo será validar o teste em uma gama mais ampla de pacientes, incluindo aqueles de origens raciais e étnicas variadas e aqueles que sofrem de diferentes estágios de perda de memória ou outros sintomas potenciais de demência.


Com informações do Portal Exame.com 
 


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