O hospital, nesta oportunidade, formou 14 novos profissionais da saúde. (Foto: Bruno Cecim / Ag. Pará)
O Hospital Ophir Loyola (HOL) encerrou, nesta semana, a etapa de apresentações dos trabalhos de conclusão dos programas de residências multiprofissionais, com isso, 14 novos especialistas, em áreas específicas da saúde, estão aptos ao mercado. Os programas de residência são uma modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviço que exige competências para atuação em serviços de alta complexidade, com respeito, responsabilidade e humanização.
Os programas de residência passaram a ser estabelecidos em 1940 no Brasil. E no HOL, em Belém, se iniciou nos anos 1980. A tradição no ensino e pesquisa marca a história do hospital, que conquistou a certificação em 2009 como Hospital de Ensino pelo Ministério da Saúde. O aprendizado adquirido durante a residência aprimora as capacidades adquiridas durante a vida acadêmica e desenvolve as habilidades profissionais com base no conhecimento técnico e científico.
Desde a criação da residência multiprofissional em 2012, o Ophir Loyola formou 308 especialistas no programa de residência multiprofissional em diversas áreas, enfermagem, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, nutrição, serviço social e terapia ocupacional. A formação dura dois anos e possui carga horária de 60 horas semanais de atividades teórico-práticas.
Habilitada na residência multiprofissional, a psicóloga Mariana Almeida reconhece a importância dos Programas de Residência para o ensino-aprendizagem dos profissionais no hospital. “No HOL, tive a oportunidade de aprender na assistência aspectos teóricos e práticos que permeiam o atendimento com pacientes oncológicos, em nível ambulatorial, e de internação. Minha experiência foi extremamente válida e importante não só para minha formação acadêmica-profissional, mas também em nível pessoal”, contou a recém-formada.
A pesquisa da psicóloga foi intitulada "Comunicação e Cuidados Paliativos: Um estudo sobre a percepção dos familiares", e foi pensada a partir da experiência de escuta com os pacientes e familiares a respeito do processo de adoecimento enfrentado. “A comunicação é de suma importância no ambiente hospitalar e é considerada um dos pilares dos cuidados paliativos, junto ao manejo de sintomas e trabalho em equipe. Meu objetivo foi o de investigar o processo comunicacional na transição terapêutica para cuidados paliativos e resultou em um Fluxograma de Comunicação para Cuidados Paliativos”, explicou Mariana Almeida.
A prioridade de Mariana é levar o trabalho para a publicação de artigo científico em revista de notoriedade no meio acadêmico e exposição em congressos. Além disso, ela também pretende continuar estudando e pesquisando mais sobre o assunto e aprimorá-lo para ser utilizado em outras etapas, como o mestrado e doutorado.
“O Hospital Ophir Loyola tem como missão fornecer assistência de elevada qualidade, não só para os paraenses, mas também para as populações de outros estados, alcançando elevados patamares de assistência na saúde local e nacional. Esse momento é o encerramento de um ciclo dos nossos residentes que estão aptos para atuarem em benefício da população", destacou a coordenadora do programa de residência multiprofissional, Cláudia Martins.
