29/11/2019 às 12h00min - Atualizada em 29/11/2019 às 12h00min

Festival leva cinema para as periferias de Belém

Neste sábado (30), o resultado deste trabalho será exibido na tela do Cine Olympia

belem.com.br
Andreza Gomes (jornalista do www.belem.com.br)
Durante as ações do Festival do Cinema de Periferia são inaugurados Cine Clubes nos bairros de Belém (Foto: Divulgação)
   
A periferia, muitas vezes, é invadida pela violência desregrada e tráfico de drogas, mas o local também tem muito o que mostrar, na arte, cultura e entretenimento. O 1° Festival de Cinema das Periferias da Amazônia está promovendo oficinas de audiovisual nas escolas públicas e na Faculdade Pitágoras.
 
Neste sábado (30), o resultado deste trabalho do audiovisual paraense será exibido na tela do cinema mais antigo do Brasil, o Cine Olympia. A programação começa às 17h e tem entrada franca.
 
A universitária Nassandra Lima, que integra a comissão do Cinema de Periferia, explica que proposta do evento foi levar o cinema de todas as formas para as periferias e para as escolas. “Nós realizamos várias intervenções em ruas, praças públicas, para que a pessoas tenham oportunidade e o acesso ao cinema, e também a produção de vídeos, daqui da nossa região”, explica.
 
Ela ressalta ainda que a iniciativa não quer apenas o expectador do cinema e sim um produtor de audiovisual. “Não só assistir este cinema, mas sim participar, aprender a produzir, aprender a criar, você sai deste lugar como expectador, passa a ter esta ferramenta, mostrar esta realidade, identificar estes processos e aprender de forma técnica”, completa.
 
Durante as ações do Festival do Cinema de Periferia são inaugurados Cine Clubes nos bairros de Belém. Um deles, por exemplo, foi no bairro do Sideral, que ganhou o Cineclube Astronauta, no último dia 24. Uma parceria com a galera do Sítio 91 e o Cine Paredão. O filme “Pantera Negra” agradou ao público presente.
 
Debate – Nesta sexta-feira (29), haverá um debate sobre Cineclubismo em ação com a presença do Cine TF, cine Diáspora (Rafael Ferreira), Cinefem (Carol Abreu), Cineanálise, Sessão Maldita, João Cirilo, programador do Líbero Luxardo John Fletcher (professor e cineclubista ICA/UFPA), Januário Guedes (MIS-PA), Marco Moreira (ACCPA), Wilson Paz - coordenador do gt interiorização do CRIA.
 
E a programação encerra no domingo (1°), às 17h, com a inauguração da primeira tela de cinema na ilha do Combu. Será instalado no bar do Boá, o Cineclube no furo da Paciência.
 

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