08/02/2023 às 09h57min - Atualizada em 08/02/2023 às 16h00min

Pesquisa sobre farinha de Bragança conquista 'Prêmio Melhor TCC'

Estudo da universitária Stéphanie Oliveira da Silva teve a orientação do professor Benedito Valente

Com edição da Redação Belem.com.br
Ag.Pará
O estudo foi vencedor do primeiro lugar do curso de Geografia, no Prêmio Melhor TCC 2021/2022. / Foto: Divulgação


Um produto paraense com notoriedade nacional. Assim é a farinha de Bragança, município paraense que empresta o nome à produção da farinha de mandioca de sabor inconfundível. Em maio de 2021, a farinha obteve o registro de Indicação de Procedência (IP), pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). O reconhecimento auxilia na proteção da origem geográfica da produção e também contribui na agregação de valor ao produto. A importância é tanta que, em abril de 2022, a farinha de Bragança foi declarada integrante do patrimônio cultural de natureza material do Estado do Pará, por meio da Lei n° 9.541/2022, sancionada pelo governador Helder Barbalho.

O estudo foi vencedor do primeiro lugar do curso de Geografia, no Prêmio Melhor TCC 2021/2022, evento que já faz parte da tradição de ensino da Uepa e que reconhece as melhores produções científicas, que prezam por conhecimento e inovação no contexto acadêmico. A elaboração do TCC envolveu levantamentos bibliográficos e documentais - obtidos por meio de fontes oficiais de órgãos e instituições relacionadas com a IG Bragança - e de campo, nos locais de produção da farinha, no município bragantino.

Entre os motivos que fizeram Stéphanie Oliveira escolher a temática da pesquisa estão a tradição e a notoriedade da produção da farinha de mandioca que, segundo a autora, são “provenientes de um saber fazer indígena e das inovações técnico-produtivas pelas quais essa agroindústria artesanal vem passando de geração em geração”.

“Essas transformações resultaram em um produto com características diferenciadas e origem territorial reconhecida por produtores, consumidores e feirantes, atributos que se traduzem numa maior demanda pelo produto e um preço superior quando comparado às outras farinhas paraenses”, detalha Stéphanie, ao ressaltar que esses elementos contribuíram para a concessão do registro da IG da farinha de Bragança.


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