11/02/2023 às 13h00min - Atualizada em 11/02/2023 às 13h00min

"Fevereiro Laranja" alerta para diagnóstico e tratamento precoce da Leucemia

A leucemia é o câncer mais frequente na população com até 20 anos de idade

Com edição da Redação Belem.com.br
Ascom
A Campanha do Fevereiro Laranja vem com o objetivo de aumentar as chances de cura. (Foto: Freepik)

                                                                                                                
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2020 foram registrados 474.519 novos casos de leucemia no mundo, ocupando a 13ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes entre os sexos feminino e masculino. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima que mais de 11 mil casos de leucemia sejam diagnosticados entre 2023 e 2025. A Campanha do Fevereiro Laranja vem com o objetivo de aumentar as chances de cura para essa doença através da conscientização sobre diagnóstico e tratamento precoce. 

A leucemia é o câncer mais frequente na população com até 20 anos de idade, mas também acomete indivíduos idosos. Ela inicia na medula óssea, afetando a produção dos glóbulos brancos do sangue, conhecidos como leucócitos, que são as células de defesa do organismo. Dessa forma, as células saudáveis do nosso corpo passam a ser substituídas por células cancerígenas, que não funcionam de forma adequada, levando o organismo a ficar debilitado e suscetível a hemorragias e infecções. 

A hematologista do grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Hatsumi Iwamoto, alerta para os principais sintomas da leucemia e procura de um profissional médico para diagnóstico precoce da doença. “É preciso ficar atento a sinais como aumento dos gânglios linfáticos, febre, perda de peso sem causa aparente, dor nas articulações. Com a perda dos glóbulos vermelhos, ou seja, a anemia, há fadiga, dor de cabeça e falta de ar. Ocorre também sangramentos e manchas ou pontos roxos na pele devido à alteração das plaquetas. É essencial buscar um especialista para a condução dos exames necessários para identificar uma possível leucemia e iniciar o tratamento correto”. 

Segundo a especialista, o tratamento depende do tipo de leucemia diagnosticado. “Dependendo do tipo pode ser realizado o tratamento com quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea. No último caso o sucesso depende da compatibilidade. Na maioria das vezes irmãos consanguíneos são os mais indicados a realizarem o transplante. Daí a importância também da Campanha do Fevereiro Laranja para incentivo da doação de medula óssea”, explica. 

A médica enfatiza que um estilo de vida saudável ajuda no fortalecimento do organismo e consequentemente do combate à doença. “A leucemia é uma das neoplasias hematológicas mais graves que existe. Não há uma forma de prevenção. Temos o fator genético que influencia no surgimento da doença, mas não há ainda uma causa pré-definida. Ter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e a prática de atividades físicas, irão ajudar a fortalecer o sistema imunológico”, conclui.


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