O avanço no atendimento resulta da parceria com o Hospital Sírio Libanês. / Foto: Divulgação.O Hospital Regional Público do Marajó (HRPM), no município de Breves, recebeu no último final de semana a visita da equipe do Projeto TeleUTI, do Hospital Sírio-Libanês, sediado em São Paulo (SP), com o objetivo de implantação dos telerounds na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os profissionais do projeto conheceram a realidade local e conversaram com a equipe do HRPM sobre como adequar o serviço à rotina e às particularidades da unidade. O projeto faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).
O “TeleUTI” visa utilizar a telemedicina para otimizar a condução clínica de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensivas Adulto (UTI-A), visando à sistematização do atendimento, melhoria do cuidado e redução de riscos inerentes à assistência.
Durante a visita, também foram entregues equipamentos e materiais para cenário de teleround à equipe de Tecnologia da Informação (TI) do HRPM, que deu suporte à instalação dos equipamentos para execução do teleround inaugural, sanando dúvidas e permitindo o repasse das orientações necessárias ao funcionamento dentro da plataforma.
Linhas de cuidado - Segundo a médica intensivista Shoraya Dal Col, coordenadora do Projeto TeleUTI Brasil, “estamos atendendo aos objetivos do Plano Nacional de Saúde. O projeto visa desenvolver o conhecimento e o processo de tomada de decisão junto às equipes assistenciais dos leitos de UTI dos hospitais participantes, apoiando a implantação de protocolos e linhas de cuidado de UTI, baseados nas melhores práticas e evidências científicas, otimizando sistemas e processos de trabalho”.
O fisioterapeuta do HRPM, Rarison Nunes, disse que “a discussão de caso clínico em Teleround abre novas abordagem e condutas para a melhoria do serviço, além de proporcionar mais aprendizados com as trocas de informações. O projeto tem tudo para ser um sucesso”.
Desfecho clínico - Para a gerente Assistencial do Hospital Regional do Marajó, enfermeira Rafaela Valente, o projeto é de suma importância na recuperação dos pacientes “por otimizar o desfecho clínico, por meio da abordagem multiprofissional e do acompanhamento via telemedicina, buscando reduzir o do tempo de internação, tempo de ventilação mecânica e morbimortalidade”.
O Hospital Regional Público do Marajó é uma unidade da rede de saúde pública do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A unidade presta assistência de média e alta complexidade para aproximadamente 300 mil habitantes dos municípios vinculados ao 8º Centro Regional de Saúde (CRS) – Breves, Anajás, Bagre, Curralinho, Gurupá, Melgaço e Portel.
