Educação ambiental é um dos focos da atual gestão municipal, visando manter a cidade limpa e com mais qualidade de vida para a população. A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), concluiu nesta sexta-feira, 17, o trabalho de recuperação asfáltica da avenida Celso Malcher, uma das principais vias do bairro da Terra Firme, e logo em seguida equipes de educação ambiental se agruparam por toda a avenida intensificando o serviço de orientação aos moradores e comerciantes do bairro de porta em porta.
Os agentes da Sesan orientaram os moradores locais sobre o descarte correto de resíduos sólidos, coleta regular de lixo, coleta seletiva e outras atitudes que colaboram com o bem-estar e sustentabilidade do bairo onde residem e de toda a cidade.
População atenta
Quem aprova essa atitude educativa é o microempreendedor Hedir Loyola, 45 anos, 20 deles morando no bairro. "A iniciativa é válida, o trabalho de conscientização é muito necessário, tem que chamar atenção da população, pois é ela que suja e tem morador que só coloca o lixo quando o carro já passou. A coleta é feita regularmente, porém falta educação".
Quem compartilha da mesma opinião é a comerciante Diva Costa Sales, 60 anos, há 9 trabalhando com a venda de café às proximidades da feira da Terra Firme.
"Com certeza o povo precisa ser educado e orientado sobre a forma correta para o descarte do lixo, horários e locais apropriados. Devemos fazer a nossa parte".
Fiscalização
Além do trabalho de educação ambiental, os agentes da Sesan também fazem a fiscalização, que tem como objetivo monitorar as áreas onde há ocorrência de descarte irregular de entulho e resíduos domiciliares.
"Verificamos a origem dos resíduos, identificamos o comércio ou moradia para que em seguida possamos realizar a notificação pelo código de postura. E temos o trabalho educativo e de orientação para os geradores de resíduos. O trabalho é árduo porque requer mudança de atitude por parte do cidadão de Belém. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, diz que a responsabilidade é das empresas, governo e sociedade civil", explica o coordenador do Grupo de Trabalho em Educação Ambiental (GTEA) da Sesan, Mauro Ribeiro.