08/06/2023 às 10h11min - Atualizada em 08/06/2023 às 10h11min

Paraense presa na Indonésia; entenda o caso

Jovem ficará presa por 11 anos e ainda terá que pagar 1 bilhão de rúpias indonésias de multa

com edição da Redação Belem.com.br
O Liberal
Reprodução/Redes sociais
Manuela Vitória de Araújo Farias, 19 anos, era moradora do bairro do Guamá, em Belém, capital paraense, mas também tinha casa em Santa Catarina, onde mora a mãe. No dia 2​​7 de janeiro deste ano, ela foi indiciada por tráfico de drogas, após ter desembarcado em Bali, na Indonésia, com quase três quilos de entorpecentes.

O advogado Davi Lira alegou que ela foi usada como “mula do tráfico”, enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surf para ela no país asiático.

A Justiça da Indonésia condenou Manuela a 11 anos de prisão e o pagamento de uma multa de 1 bilhão de rúpias (moeda do país), equivalente a mais de R$ 330 mil, conforme a cotação atual. A leitura da sentença foi realizada na madrugada desta quinta-feira (8).

No final de maio deste ano, Lira conversou afirmou que o Ministério Público da Indonésia pareceu ter reconhecido que a jovem não é narcotraficante internacional, ao sugerir pena de 12 anos de prisão em vez de prisão perpétua ou pena de morte, durante audiência realizada no dia 23 do mês passado.

Por conta das rígidas leis do país asiático, o medo da família de Manuela era que ela fosse condenada à pena de morte ou prisão perpétua.

O advogado da jovem considerou a condenação como um “milagre” e que “poderia ter sido muito pior”, dado os outros casos de condenações no país pelo mesmo crime.
 

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