21/06/2023 às 10h06min - Atualizada em 21/06/2023 às 10h06min

Submarino desaparecido: equipes de busca captam sinais de sonar, diz governo dos EUA

Autoridades estão trabalhando na localização do veículo aquático e traçam planos de resgate

com edição da Redação Belem.com.br
O Liberal
Reprodução
As equipes que estão procurando pelo submarino desaparecido no Canadá desde domingo (18), captaram sinais de sonar durante os trabalhos de busca, revelou um documento interno do governo dos Estados Unidos, divulgado na madrugada desta quarta-feira (21). Não ficou claro no arquivo o horário em que os retornos foram captados ou por quanto tempo.

De acordo com o informe, o retorno acústico poderá ajudar a encontrar o submarino. “Também indicando esperança contínua de sobreviventes”, acrescentou o documento. 

O Centro Conjunto de Coordenação de Resgate está trabalhando para encontrar o submarino. A Guarda Costeira disse que a prioridade é localizar primeiramente a embarcação Caso as tripulações encontrem o veículo aquático, planos de resgate serão formados. 

A operação é uma verdadeira luta contra o tempo. Na última terça-feira (20), o capitão Jamie Frederick, da Guarda Costeira dos EUA, afirmou que se trabalha com a estimava que o submarino tenha cerca de 40 horas de ar respirável, ou seja, o suficiente para os passageiros sobreviveram até 6h de quinta-feira (22).

Entenda o caso

O submarino Titan perdeu contato 1 hora e 45 minutos após o mergulho, com estimativa de 96 horas de suporte de vida.

A expedição turística estava prevista para durar oito dias. No submarino, estão a abordo:

  • Shahzada Dawood, empresário paquistanês;
  • Sulamen Dawood, filho dele;
  • Hamish Harding, empresário britânico bilionário;
  • Paul Henry Nargeolet, maior especialista no naufrágio do Titanic;
  • Stockton Rush, CEO da OceanGate, empresa responsável pelo passeio
O objetivo da expedição era localizar os destroços do Titanic, que estão a 3,8 quilômetros de profundidade.


Em seu site, a OceanGate diz que a expedição do Titanic serve para “conduzir pesquisas científicas e tecnológicas do naufrágio”, registrando as condições do acidente com fotos e vídeos e documentando a flora e a fauna que habitam o local onde estão os destroços.


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