O Ministério Público fez uma contundente declaração por meio de uma promotora durante as considerações finais do julgamento de Daniel Alves, rejeitando o pedido de atenuação da pena por consumo de álcool e fiança. A decisão final está prevista para ser anunciada dentro de dez dias.
Durante o pronunciamento, a promotora Elisabet Jimenez enfatizou a coragem da denunciante, que relatou ter sofrido agressão sexual por parte de Daniel Alves. Segundo a promotora, a vítima afirmou que desde o início queria sair da situação, descrevendo agressões físicas e palavras degradantes proferidas pelo réu.
Jimenez também destacou que, mesmo diante da evidente situação de desconforto, a vítima tentou se afastar do agressor e continuou dançando apenas para tentar se proteger da agressão. A promotora ressaltou que foi extremamente difícil para a vítima explicar o ocorrido, evidenciando o impacto emocional causado pela agressão.
Quanto à questão do consumo de álcool, o Ministério Público argumentou que a pena mínima de 4 anos não é aplicável a casos de maior gravidade, como o presente, onde há acusação de agressão sexual.