25/03/2020 às 10h00min - Atualizada em 25/03/2020 às 10h00min

Presidentes da Câmara e do Senado criticam Bolsonaro

Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre pediram mais sensatez ao presidente da república

Agência Câmara de Notícias e Agência Senado
Com edição do belem.com.br
Rodrigo Maia pediu que brasileiros sigam normas determinadas pelo Ministério da Saúde (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
     
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, criticou o pronunciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, que pediu o fim do isolamento e pregou a volta à normalidade em razão do coronavírus. Maia afirmou, por meio das redes sociais, que a fala de Bolsonaro nesta terça-feira (24) foi equivocada ao atacar a imprensa, os governadores e os especialistas em saúde pública.

“Desde o início desta crise venha pedindo sensatez, equilíbrio e união”, afirmou o presidente da Câmara.

Maia pediu aos brasileiros que sigam as normas determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde em respeito aos idosos e a todos os que estão em grupo de risco. Ele ressaltou ainda que o Congresso Nacional vai votar medidas importantes para conter a pandemia e ajudar empresários e trabalhadores.

“O momento exige que o governo federal reconheça o esforço de todos – governadores, prefeitos e profissionais de saúde – e adote medidas objetivas de apoio emergencial para conter o vírus e [apoio] aos empresários e empregados prejudicados pelo isolamento social”, destacou Maia.

Da mesma forma, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o vice-presidente, Antonio Anastasia, divulgaram nota classificando como "graves" as declarações do presidente Jair Bolsonaro. No pronunciamento à  população, Bolsonaro afirmou que o país deve voltar à normalidade e abandonar o conceito de "terra arrasada", com reabertura do comércio e das escolas.

"Consideramos grave a posição externada pelo presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao covid-19. Posição que está na contramão das ações adotadas em outros países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS). A Nação espera do líder do Executivo, mais do que nunca, transparência, seriedade e responsabilidade", disse a nota da Presidência do Senado.




 
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