19/07/2024 às 20h53min - Atualizada em 19/07/2024 às 20h53min

Deputado Chamonzinho tenta barrar divulgação de pesquisa do Instituto Paraná

O levantamento aponta queda do político na disputa eleitoral em Marabá

REDAÇÃO BELEM.COM.BR
O Deputado Estadual do MDB acionou sua banca de advogados e tomou medidas drásticas. FOTO: DIVULGAÇÃO
                                                                                                                           
Desesperado após a grande mobilização feita por Toni Cunha (PL) em Marabá durante a visita de Bolsonaro, o Deputado Chamonzinho (MDB) tentou impedir a divulgação do resultado da pesquisa registrada pelo Instituto Paraná, encomendada pelo Partido Liberal Nacional, que aponta o Deputado Toni Cunha (PL) como o nome mais competitivo e em ascensão para conquistar a Prefeitura de Marabá.

Diante desse cenário desfavorável, o Deputado Estadual do MDB acionou sua banca de advogados e tomou medidas drásticas. Utilizando o Diretório Estadual do Partido Solidariedade no Pará, representado por seu presidente Euzébio Cabral de Souza, O Cabral, que mantém relações próximas com Chamonzinho (MDB), tentou impugnar a pesquisa. Através de uma solicitação de medida de urgência para não registrar a pesquisa e impedir sua divulgação, assinada pelos advogados de Chamonzinho (MDB), Sábato Rossetti e Ricardo Moura (advogado pessoal do deputado), que alegaram ausência de citação do pré-candidato do Partido Solidariedade, uma figura até então inexistente, uma vez que a sigla do Solidariedade em Marabá foi organizada com a ajuda do deputado Toni Cunha, que contribuiu na estruturação do partido, indicando nomes conhecidos e competitivos para compor a chapa de pré-candidatos a vereadores. 

O Partido Solidariedade, alega também que a pesquisa possui três principais impropriedades: tratamento desigual dos pré-candidatos, possibilidade de manipulação devido a erros no cálculo da margem de erro e questões que induzem o entrevistado a erro. Os argumentos incluem que a pesquisa não cumpriu as exigências legais estabelecidas, particularmente no artigo 33 da Lei 9504/97 e na Resolução TSE nº 23.600/2019, o que compromete sua confiabilidade. O partido solicitou a suspensão imediata da divulgação dos resultados da pesquisa até que as irregularidades sejam corrigidas, ou, alternativamente, que a divulgação seja proibida de forma definitiva. Além disso, requer a concessão de tutela provisória antecipada de urgência para evitar danos irreparáveis à justiça eleitoral e ao eleitorado.



No entanto, o Juiz Eleitoral da 100ª Zona, Caio Marcos Berardo, indeferiu a impugnação, afirmando que os requisitos legais para a divulgação da pesquisa foram cumpridos.

Essa atitude de Chamonzinho levantou suspeitas e gerou críticas de adversários e analistas políticos, que questionaram sua transparência e confiança nas regras democráticas. A tentativa de censura da pesquisa apenas intensificou o debate público e evidenciou a indefinição na disputa eleitoral em Marabá.



Enquanto isso, o Delegado Toni Cunha aproveita essa tendência de crescimento e adesão do eleitor a sua candidatura para ganhar terreno, deixando a cidade de Marabá diante de uma eleição cada vez mais imprevisível.
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