Sem escolas suficientes, crianças estudam em contêineres em Canaã dos Carajás

                                                                                                                                           
Canaã dos Carajás foi a cidade que mais cresceu no Brasil entre 2010 e 2022, segundo dados divulgados pelo IBGE, quase triplicando a sua população, isso refletiu diretamente na procura pelos serviços básicos como saúde e educação, por exemplo, e é justamente nestes quesitos que a prefeita Josemira Gadelha não conseguiu acompanhar o crescimento da população. Cerca de R$ 7 bilhões será a arrecadação total do município ao final dos quatro anos sob a gestão da prefeita Josemira Gadelha, porém, nem este expressivo valor foi capaz de motivar Gadelha à construção de novas escolas nem postos de saúde. O caso mais grave é na educação, onde o município segue amargando graves deficiências como falta de salas de aula, livros didáticos, uniformes escolares e recursos pedagógicos para os professores.

Para tentar equilibrar a relação oferta e demanda, a prefeitura, ao invés de construir novas escolas, gastou mais de R$ 7 milhões em aluguel de contêineres para servirem de sala de aula aos alunos que excederam a capacidade normal das escolas, além disso, as salas de aulas regulares também encontram-se com quantidade de alunos acima da capacidade normal. O caso já repercutiu diversas vezes. A prefeita Josemira Gadelha até licitou a construção de novas escolas e também já iniciou a obra de uma creche, todavia, não terá tempo hábil de conclusão até o final do ano, ou seja, quando termina o seu mandato, fechando sua gestão com nenhuma escola construída e nenhum posto de saúde. Enquanto isso, pais e responsáveis seguem reclamando da gestão e do fato de seus filhos terem que se sujeitar a estudar dentro de contêineres numa cidade com orçamento totalmente favorável para novas construções.