16/09/2019 às 15h09min - Atualizada em 16/09/2019 às 15h09min

Travessia do Rio Moju volta a contar com duas balsas

Órgãos estaduais trabalham para restabelecer a normalidade da travessia

Portal Belém
Agência Pará
As balsas tem capacidade para 25 caminhões ou 25 ônibus ou 50 vans, em cada viagem (Foto: Maycon Nunes/Agência Pará)
Quem necessita atravessar pelas balsas que ficam nas áreas da ponte Rio Moju, na Alça Viária (PA-483), pode ficar mais aliviado em relação ao tempo de travessia. Isso porque, neste domingo (15), a Secretaria de Estado de Transporte (Setran) voltou a operar com duas balsas para travessia dos veículos, diminuindo assim, o tempo de quem trafega pelo local.
 
A informação veio depois do transtorno da suspensão da travessia, durante três semanas, após naufrágio de um dos seis empurradores que dão suporte às duas balsas.
 
Segundo a Setran, agora haverá redução para 20 minutos no tempo de espera para a travessia, que antes era de até 40 minutos. As balsas tem capacidade para 25 caminhões ou 25 ônibus ou 50 vans, em cada viagem. A travessia é gratuita.
 
O acidente – Uma parte da ponte Rio Moju desabou em abril deste ano, depois de uma balsa se chocar contra um dos pilares centrais da estrutura. Imediatamente, o governo do Estado, por meio da Setran, começou a trabalhar na reconstrução, que entra, neste mês de setembro, em uma fase mais ágil, quando ocorre a montagem das etapas acima do bloco de fundação, ou seja, acima do nível da água. A Setran acredita que conclui, até o final do mês, o mastro central que terá, ao final da obra, mais de 90 metros de altura.
 
Projetado para ter dois pilares de sustentação, o mastro, depois de pronto, começará a receber a montagem do tabuleiro, em segmentos de 12 metros de comprimento, denominadas de aduelas. A primeira, que fica apoiada sobre a travessa do mastro, já deverá estar montada até o final de setembro. A partir dela, serão colocadas outras nove para cada lado da ponte, que ficarão fixadas por cabos estais. A última aduela, denominada “de ligação”, conectando a ponte estaiada aos trechos remanescentes, será a última peça a ser montada nas duas extremidades da ponte, totalizando 134 metros para cada lado do mastro, ou seja, 268 metros.

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