A educação é uma das maiores ferramentas para a mudança de vida. Investir em educação é investir no futuro. Por isso, a importância de valorizar os profissionais que dedicam a vida para ensinar. Hoje, 20 de maio, é comemorado o Dia do Pedagogo, data que celebra e reforça os desafios e as alegrias da profissão.
Pedagoga há oito anos, Milene Leal, professora do curso de Pedagogia da Faculdade Uninassau, celebra a data com entusiasmo, mas revela que ainda há muito para conquistar.
“Hoje os profissionais de pedagogia passam por desafios dos mais diversos. Entre eles, cito a necessidade na formação de base nos cursos de graduação, o diálogo entre teoria e prática. Também é preciso buscar a valorização profissional, o respeito pelo trabalho exercido, projetos que reforcem a formação continuada – pois o pedagogo deve ser visto como um profissional que está em um eterno processo de formação, devido aos novos desafios que vão se apresentando nos espaços escolares e não escolares. E por fim, claro, cito a necessidade do pagamento de salário digno. A efetivação do pagamento do piso salarial, por exemplo, é um debate que tem se apresentado como uma demanda urgente na vida desses profissionais”, destacou.
Apaixonada pela profissão, a pedagoga não esconde o amor por ensinar. “Optei pela pedagogia por acreditar no poder transformador da educação.
No processo de formação, tive contato com profissionais que me ensinaram a pensar a pedagogia com um olhar amoroso, dialógico e político, que respeita o(a) aluno(a), traz para o processo de ensino aprendizagem a cultura e os saberes de vida dos educandos”, disse Milene.
Além do ambiente escolar, a pedagogia está presente e atua em diversas áreas, como por exemplo, a hospitalar, social, jurídica, gestão educacional, no cárcere e em instituições de acolhimento de idosos.
Para Milene, ser pedagoga é motivo de orgulho e resistência. “Para mim, ser uma mulher, negra, da periferia e profissional de pedagogia é um marco de muito orgulho e resistência, pois aprendi nesses anos de profissão, que é preciso a assumir com um olhar afetuoso e crítico. Assim vamos construindo pedagogias outras”, concluiu.