O empresário sul-africano Elon Musk concluiu a compra da rede social Twitter durante a noite desta quinta-feira (27). Após seis meses de negociações com a rede social, o fundador da SpaceX e da Tesla pagou US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões) pela nova aquisição.
Após a compra, Musk demitiu o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde. Anteriormente, o empresário os acusou de enganá-lo sobre o número de contas falsas na mídia social.
De acordo com fontes que estavam no local, Agrawal e Segal estavam na sede do Twitter na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, quando o acordo foi fechado. Ambos foram escoltados para fora. Até agora, nenhum deles se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
"A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum", disse Musk, em uma postagem em sua conta pessoal.
Planos
Além disso, o sul-africano indicou que vê a nova aquisição como uma base para a criação de um "superaplicativo" que oferece tudo, desde transferências de dinheiro a compras e caronas. “O potencial de longo prazo para o Twitter, na minha opinião, é uma ordem de magnitude maior do que seu valor atual”, disse Musk na ligação da Tesla com analistas em 19 de outubro.
Mas a rede social está lutando para envolver seus usuários mais ativos, que são vitais para os negócios. Esses "twitters pesados" representam menos de 10% dos usuários gerais mensais, mas geram 90% de todos os tweets e metade da receita global.
Mercado financeiro
As ações do Twitter encerraram as negociações nessa quinta-feira (27), na cidade de Nova York, com alta de 0,3%, a US$ 53,86, um pequeno desconto em relação ao preço de US$ 54,20 por ação. As ações serão retiradas da Bolsa de Valores de Nova York nesta sexta-feira (28).
Com informações do portal G1