18/01/2023 às 17h00min - Atualizada em 18/01/2023 às 17h00min

Polícia Científica analisa ataque cibernético ao TJ-PA

Peritos criminais trabalham na rede de computadores, em Belém e em Santa Izabel do Pará

Com edição da redação Belem.com.br
Ag. Pará
A atuação da perícia foi solicitada pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), da Polícia Civil. (Foto: Ascom / PCEPA)

                                                                                                                                                                                                             
Peritos criminais da Gerência de Perícias de Informática (GPI), da Polícia Científica do Pará (PCEPA), foram acionados para analisar o ataque cibernético ao sistema do Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA), ocorrido na quarta-feira (11). A atuação da perícia foi solicitada pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), da Polícia Civil, após a abertura de investigação criminal.

Na sexta-feira (13), o trabalho inicial dos peritos envolveu análise do ambiente dos computadores, na sede do Tribunal, em Belém, e nas instalações do órgão localizadas no município de Santa Izabel do Pará (Região Metropolitana de Belém). “Estivemos reunidos com servidores da Secretaria de Informática do Tribunal, que nos repassaram informações sobre o dia do ocorrido e os problemas causados ao setor”, informou o perito criminal Marcelo Maués.


Acesso

A perícia vai incluir também a análise dos computadores, uma vez que de acordo com a DECCC o autor do ataque cibernético teria usado a senha de um servidor para acessar o sistema do TJ-PA. “Tivemos essa informação, e ouviremos esse servidor para saber se, de alguma forma, ele foi hackeado ou se houve outra situação que motivou isso”, disse o delegado Yan Almeida, da DECCC.

Ainda de acordo com o delegado, a análise pericial será importante para a identificação do autor do ataque e sua autuação. “Confiamos no trabalho dos peritos. Que a partir da análise deles o suspeito possa ser identificado, assim como detalhar o modus operandi dele. Além disso, poderá nos subsidiar sobre outros possíveis ataques cibernéticos que ele tenha cometido”, completou Yan Almeida.


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