01/06/2023 às 12h01min - Atualizada em 01/06/2023 às 12h01min

CPI dos atos de 8 de janeiro deve começar investigações a partir de financiadores, diz relatora

Na solicitação estão sendo pedidos quebra de sigilo de pessoas que participam dos atos e podem estar diretamente ligados com parlamentares eleitos

com edição da Redação Belem.com.br
O Liberal
Agência Brasil
A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), afirmou que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas do dia 8 de janeiro vai começar a ser investigada a partir dos financiadores de ataques promovidos em Brasília.  A votação dos requerimentos deve começar na próxima semana.

A senadora informa ainda que não vai se limitar apenas em apurar os ataques que destruíram os palácios dos Três Poderes, e sim, investigar os que aconteceram previamente à sede da Polícia Federal, no dia 12 de dezembro de 2022, e também à tentativa de explodir um caminhão-tanque no aeroporto braziliense, em 24 de dezembro. 

Para a relatora, os três acontecimentos podem estar interligados, e os dois primeiros serem de uma espécie de “preparativo” para o que ocorreu no dia 8 de janeiro. Desta forma, os primeiros requerimentos a serem feitos serão aqueles que envolvem o “chamado” e a quebra de sigilo dos suspeitos de financiarem os atos, seja pessoa física ou jurídica. 

As solicitações de quebra de sigilo estão sendo feitas, na maioria, pelos partidos do PT, PDT, que compõem a base do governo atual. Até o momento, já foram enviados 100 requerimentos. Na maioria, pede-se transferências de sigilo bancário, fiscal, telefônicos e telemático, ou seja, reuniões feitas por celulares.

Entre os nomes citados para quebrar o sigilo estão o ex-presidente Jair Bolsonaro; Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; Ailton Barros, ex-militar ligado a Mauro Cid; Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI do governo Lula; José Eduardo Natale, ex-coordenador de Segurança das Instalações Presidenciais de Serviço do GSI; George Washington de Oliveira Sousa, um dos envolvidos na tentativa de explodir um caminhão de combustível em Brasília; Wellington Macedo de Souza, também envolvido na tentativa de explodir o caminhão; Alan Diego dos Santos Rodrigues, também envolvido no caso dos explosivos.

Além dos nomes citados, também há requerimentos de quebras de sigilo de pessoas que participaram dos atos e podem estar diretamente ligados com parlamentares eleitos, ou até mesmo que ocupavam cargo legislativo, mas não se reelegeram na última eleição.
 

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